Olhando alguns sites, me deparei com este post
escrito pelo Gabriel Ferreira, achei muito interessante e decidi compartilhar
com vocês para nostalgiarmos juntos algumas músicas desse álbum que já faz 20
anos de existência, eu já tenho meu álbum na integra e já esta bem velhinho.
Iron Maiden – “Fear Of The Dark”
Lançado em 11 de maio de 1992
(por Gabriel Ferreira)
Na metade da década de 1980, o Iron Maiden resolveu deixar um pouco de lado seu Heavy Metal essencialmente tradicional e investir em caminhos mais experimentais, como pode ser verificado em “Somewhere In Time” e “Seventh Son Of A Seventh Son”, o último considerado por muitos como o fim dos “tempos de ouro” dos britânicos por conta da saída de Adrian Smith.
Quem o substituiu foi Janick Gers, já conhecido por ter gravado “Tattooed Millionaire”, primeiro disco solo de Bruce Dickinson. Com essa nova formação, gravaram o disco “No Prayer For The Dying”, que tentou resgatar o Maiden característico da primeira metade da década de 1980, mas não agradou a crítica especializada, nem foi um grande sucesso de vendas. No entanto, isso não impediu que a turnê de promoção da obra fosse bem-sucedida e em 1992, enfim, Steve Harris e companhia entravam em estúdio para registrar aquele que até hoje divide opiniões.
Da esquerda pra direita: Nicko McBrain, Janick Gers,
Bruce Dickinson, Steve Harris, Dave Murray
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A expectativa dos fãs era grande, visto que o antecessor de 1990 não agradou a todos. E eis que sai “Fear Of The Dark”, o último trabalho produzido pelo companheiro de longa data Martin Birch, o último a ter Dickinson ao microfone (até sua volta em 2000) e o primeiro a não conter um Eddie desenhado por Derek Riggs (a arte ficou por conta de Melvyn Grant). O resultado, como foi dito acima, dividiu opiniões.
Apertando-se o play temos a abertura Be Quick Or Be Dead que dá amostras da crueza que predominou em “No Prayer For The Dying”. Metal simples e direto ao ponto. From Here To Eternity foi o segundo single e dá prosseguimento à saga de Charlotte The Harlot com uma composição somente boa. O hino anti-guerra Afraid To Shoot Strangers, que vem em seguida, soaria melhor se não fosse tão extenso.
Fear Is The Key causou estranhamento entre os fãs mais tradicionalistas, mas no final das contas é outra boa faixa. A climática Childhood’s End tem o baixo de Steve Harris e a bateria técnica de Nicko McBrain como principais destaques. Na sequência, temos Wasting Love, que foi e ainda é renegada por muitos por ser uma balada romântica. Em minha opinião, é uma música injustiçada.
Chains Of Misery aventura-se pelas influências hard rockers, The Apparition tem grandes variações rítmicas e Judas Be My Guide conta com elementos tanto Metal quanto Hard. A próxima, Weekend Warrior, é particularmente uma das que mais gosto do álbum. Bons riffs, violões bem colocados e um refrão explosivo. E então há o encerramento com a faixa-título, hino já carimbado que não falta em sequer nenhum setlist da banda até então e que não precisa de muitos comentários.
Os anos seguintes foram marcados pela conturbada entrada do injustiçado Blaze Bayley, a queda nas vendas, a volta de Dickinson e a atual fase da Donzela. O fato é que “Fear Of The Dark” é mais um belo disco em meio a tantos outros, apesar de seus pontos altos e baixos. Para ouvir sem preconceitos.
Bruce Dickinson (vocal)
Dave Murray (guitarra)
Janick Gers (guitarra)
Steve Harris (baixo)
Nicko McBrain (bateria)
Músico adicional:
Michael Kenney (teclados)
01. Be Quick Or Be Dead
02. From Here To Eternity
03. Afraid To Shoot Strangers
04. Fear Is The Key
05. Childhood’s End
06. Wasting Love
07. The Fugitive
08. Chains Of Misery
09. The Apparition
10. Judas Be My Guide
11. Weekend Warrior
12. Fear Of The Dark
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