segunda-feira, 25 de maio de 2015

Vendas dos ingressos para show do Pearl Jam em Brasília começam hoje

As entradas para a apresentação no Mané Garrincha variam entre R$ 125 e R$ 650

Pearl Jam durante show no Lollapalooza, no Chile

Começa nesta segunda-feira (25/5) a venda geral dos ingressos para o show do grupo Pearl Jam. A banda se apresenta em Brasília em 17 de novembro, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Eixo Monumental). Os norte-americanos iniciam a turnê da América Latina em 4 de novembro no Chile e seguem até dia 28, com encerramento na Cidade do México.



Os valores dos ingressos para o show na capital federal variam entre R$ 125 e R$ 650 e estão à venda na Central de Ingressos, no Brasília Shopping, e pelo site www.ticketsforfun.com.br. Eles também se apresentam em Belo Horizonte, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em São Paulo, todos no mesmo mês.

Mapa do show em Brasília, no Mané Garrincha

O show contará com sucessos da banda, como Last kiss e Black, e canções do álbum Lightning bolt, décimo CD de estúdio, lançado em outubro de 2013. O disco foi premiado com um Grammy e esteve em primeiro lugar no Top 200 da Billboard. O primeiro single do Lightning bolt foi a canção Sirens.

Confira os valores dos ingressos

Cadeira superior nível 4: R$ 125 (meia) e R$ 250
Cadeira intermediária nível 2: R$ 190 (meia) e R$ 380
Pista: R$ 200 (meia) e R$ 400
Cadeira inferior nível 1: R$ 225 (meia) e R$ 450
Pista Premium: R$ 325 (meia) e R$ 650

Pearl Jam
Em 17 de novembro, às 20h30, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Capacidade: 54.398 pessoas
Classificação etária: De 10 a 13 anos é permitida a entrada acompanhado de um responsável. A partir de 14 anos é permitida a entrada desacompanhado.



quinta-feira, 21 de maio de 2015

KISS: 35 anos de Unmasked

(lançado em 20 de maio de 1980)

Apesar do estrondoso sucesso de “I Was Made For Lovin’ You” enquanto hit single, Dynasty não agradou boa parte dos fãs do KISS – embora tenha se tornado cult com o passar dos anos. A produção excessivamente Pop tirou o punch das músicas, que soavam um tanto quanto pasteurizadas. A turnê, conhecida como The Return Of KISS, também naufragou, com vendas bem abaixo do esperado e várias das ideias iniciais do espetáculo sendo abortadas, devido aos altos custos ou simplesmente a impossibilidade de serem realizadas a contento. Isso acabou deixando o clima interno ainda pior do que já era anos antes, especialmente da parte do baterista Peter Criss, cada vez mais afundado em seus vícios e comprometendo na performance ao vivo.

Apesar dos pesares, se os fãs esperavam que a banda retomaria seu rumo na estrada do Rock And Roll no próximo disco, a decepção foi grande. Unmasked é ainda mais Pop, chegando às raias do irritante em vários momentos, especialmente pela presença de teclados além da conta. Nem mesmo as composições de Ace Frehley, que salvaram o play anterior em termos de peso, escaparam dos tentáculos de Vini Poncia, que tratou de deixar tudo o mais acessível que poderia às massas – lembrem/saibam que, a essa altura, o KISS havia deixado de ser uma mera banda para se transformar em um fenômeno popular, que atraía famílias a suas aparições. Algumas boas ideias podem ser ouvidas espaçadamente, mas muito pouco para quem ofereceu petardos como toda a discografia de 1974 até 1977.



Internamente, o relacionamento com Peter ficou insustentável. O baterista foi afastado antes mesmo do início das gravações e só apareceu na capa (uma das mais legais da discografia da banda, ressalte-se) por motivações contratuais. Assim como em Dynasty, Anton Fig assumiu a função em estúdio. A mesma situação fez com que ele participasse das filmagens do clipe para “Shandi”, primeiro single. Ali foi a última vez que a formação original se reuniu até o MTV Unplugged, quinze anos mais tarde. A canção, com sua bela melodia, teve bom desempenho nas paradas, especialmente na Oceania, o que faria com que a banda rumasse para lá no final do ano, já que o mercado americano não se apresentava nada convidativo, considerando o KISS algo ultrapassado – sim, seis anos após o primeiro disco!

No meio tempo, após uma concorrida série de audições, Eric Carr foi escolhido como novo integrante. O baterista acabou adotando a maquiagem da raposa e se mostrou um músico bem mais ligado ao Rock em comparação a Criss, que tinha bastante influência de big bands – o que muitos não gostavam, mas que deu um toque diferenciado nos primórdios – em seu estilo. Posteriormente, singles para “Talk To Me” (cantada por Ace e uma das preferidas dos fãs) e “Tomorrow” também foram lançados, a segunda apenas fora dos Estados Unidos. Gene Simmons não teve nenhuma de suas músicas usada promocionalmente. Sintomático, já que o Demon acabou colocando no tracklist, entre outras coisas, “You’re All That I Want”, composta em homenagem a Cher, com uma letra que jamais se imaginaria ter saído de sua cabeça.



Unmasked ganhou disco de ouro em território americano, mas seus melhores resultados em termos de números nos charts aconteceram fora dali. Destaques para o número 1 na Nova Zelândia e Noruega. Após apenas um show em Nova York, para apresentar Eric Carr aos fãs, o KISS rumou à Europa, excursionando com o então emergente Iron Maiden como atração de abertura. Posteriormente, a já citada passagem pela terra dos cangurus, onde foram recebidos com direito a comoção popular, festas em navios e públicos gigantescos. O momento foi registrado em vídeo e traz a única oportunidade de vermos Ace e Eric tocando juntos, em uma formação que prometia bastante, mas não teve tempo de acontecer de verdade. Porém, ficava claro que a pegada era outra, com muito mais punch nas execuções.

Após o encerramento da excursão, o grupo rumou para o estúdio, visando um projeto que o devolveria aos anos de glória, com sonoridade totalmente Rock And Roll. Mas a megalomania de Gene e Paul fez com que a ideia fosse abandonada para a criação de mais um projeto que dividiria os fãs. Ela só seria retomada dois anos depois, já sem a presença de Frehley. Ou seja, não tivemos a possibilidade de saber o que realmente aconteceria caso este lineup tivesse realmente concentrado forças no que sabia fazer de melhor. Unmasked é um disco para completar coleção, após você ter adquirido todos os trabalhos realmente essenciais. Não faz jus ao que o KISS ofereceu ao público em sua gloriosa carreira.



Paul Stanley (vocais, guitarra)
Gene Simmons (vocais, baixo)
Ace Frehley (guitarra, vocais)
Peter Criss (bateria – apenas creditado)

Músicos convidados

Anton Fig (bateria)
Holly Knight (teclados)

01. Is That You?
02. Shandi
03. Talk To Me
04. Naked City
05. What Makes The World Go ‘Round
06. Tomorrow
07. Two Sides Of The Coin
08. She’s So European
09. Easy As It Seems
10. Torpedo Girl
11. You’re All That I Want


Fonte: Van do Halen

Para Andreas Kisser, reunião do Sepultura seria forma de enganar os fãs e a si próprio


Em entrevista à Capital Chaos TV, Andreas Kisser voltou a descartar a possibilidade de a formação clássica do Sepultura se reunir. “Respeito nosso passado, mas não estou preso nele. Vivo o presente, de maneira forte e intensa. Tenho ótimas memórias de trabalhar com Max e Igor, fizemos algo realmente especial, mas eles escolheram sair e acho que estão felizes com a opção que fizeram. As pessoas que tentam forçar uma reunião possuem esse conceito de tocarmos por dinheiro, o que não vai acontecer. Não vou enganar nossos fãs e a mim mesmo. Não vou sair de casa, deixar minha família, meus filhos e ser um palhaço no palco. Prefiro ser quem sou, você goste ou não”.

Fonte: Van do Halen

Capa do LP ao vivo do Death Angel


The Bay Calls For Blood – Live In San Francisco estará disponível em vinil dia 24 de julho. As vendas acontecem exclusivamente na mala direta da Nuclear Blast. O trabalho estará disponível em CD como bônus do DVD Thrashumentary. O tracklist traz:

01. Left For Dead
02. Fallen
03. Buried Alive
04. The Dream Calls For Blood
05. Execution/Don’t Save Me
06. Truce
07. Detonate
08. Bored
09. Caster Of Shame
10. Territorial Instinct/Bloodlust