terça-feira, 31 de maio de 2011

King Diamond: o "Rei Satânico"

King Diamond
King Diamond

Técnica e musicalmente falando, KING DIAMOND e sua banda MERCYFUL FATE diferem muito do som "extremo" praticado por bandas de black metal, fazendo um trabalho em parte relativamente original e inconfundível, carregado de uma aura sinistra. Mas... As letras vão muito "além da imaginação"... KING DIAMOND, na banda de mesmo nome, faz um trabalho lírico e teatral magistral, com as interpretações de suas letras que contam histórias de horror dignas de cinema. De modo geral, cada álbum de KING é conceitual, conta uma história; na verdade, às vezes uma história envolve dois álbuns sequenciais, como "Abigail" e "Abigail II", e "Them" e "Conspiracy". No MERCYFUL FATE, as letras abordam temas gerais sobre mitologia, ocultismo, "magia negra" e satanismo, como muitas outras bandas. Entretanto, no caso de KING DIAMOND há uma diferença: KING é satanista, e não meramente marqueteiro.
Mas qual é realmente a influência satânica de seu trabalho e de sua visão de mundo? Certamente, não é o pseudo-satanismo equivocado e "rebelde sem causa" que acabou por "macular" o satanismo intelectual de indivíduos sérios e conscientes. E KING é um indivíduo sério, consciente e inteligente, que pensa e questiona os costumes e dogmas vigentes numa sociedade imersa em tabus infundados e fanatismos.
Ironicamente, KING nasceu em uma família considerada cristã (porém, negligente), sendo ele mesmo na infância uma criança tida como angelical por seus pais e familiares. Parece também que ele jamais se envolveu com drogas, coisas ilícitas ou vagabundagens, e era um ótimo aluno respeitado por seus colegas na escola, chegando a graduar-se em Química e a trabalhar em pesquisas laboratoriais.
Mas voltando ao satanismo do Rei... Apesar das lendas que rondam KING (como muitas lendas que circulam no meio musical e artístico desde sempre), muitas de suas músicas foram inspiradas em fatos inusitados e "sobrenaturais" que ele vivenciou ou presenciou, em sonhos e pesadelos vívidos, filmes de terror, além da literatura e, principalmente, de uma filosofia satanista bastante conhecida e difundida ao redor do mundo por um sujeito um tanto excêntrico e peculiar: Howard Stanton Levey, mais conhecido como Anton Szandor LaVey (1930-1997), o fundador da Igreja de Satã (Church of Satan).
Anton Szandor LaVey
Anton Szandor LaVey

A Bíblia Satânica
A Bíblia Satânica

LaVey fundou a Igreja em 30 de abril de 1966, na Califórnia, possivelmente inspirado pelos Hellfire Clubs que existiam na Inglaterra no século XVIII, e, de certo modo, pelas ideias thelêmicas de Aleister Crowley, entre outras influências. Fundada sua Igreja, LaVey escreveu um dos livros mais influentes e populares do satanismo, “A Bíblia Satânica” (The Satanic Bible), que, segundo alguns, é uma “adaptação” de outras obras. Entretanto, “A Bíblia Satânica” apresenta toda a filosofia do satanismo moderno que tem influenciado o REI DIAMANTE e inspirado muitas de suas músicas, especialmente no MERCYFUL FATE, e seu visual.
Mas KING já era "satanista", segundo sua própria filosofia e a de LaVey, mas não sabia disso até então; KING já praticava seus rituais com direito a um altar negro, velas e caveira. Mesmo considerando-se satanista, KING tem a mente aberta e é bastante racional com relação a muitos assuntos. Para ele, não existe Deus nem o Diabo, pois ambos são invenções cristãs; KING não acredita em Deus nem cultua o Satã estereotipado, que é também um deus forjado pela religião judaico-cristã. No satanismo, para KING e LaVey, não há adorações a coisa alguma, sendo Satã apenas um símbolo, uma representação da natureza selvagem, dos instintos, dos prazeres materiais, do crescimento individual, da liberdade de expressão e da autossuperação em meio às tribulações da existência, sendo esses os objetivos fundamentais do satanismo laveyano. É claro que tais ideias não são nada mais que naturais para qualquer criatura, mas são condenadas pelos dogmas fundamentalistas que querem tapar o sol com a peneira. O satanismo também valoriza o desenvolvimento tecnológico, as artes, a literatura, a música e todas as habilidades e talentos que os indivíduos possam elevar ao máximo e conquistar sua satisfação pessoal por mérito real.
Por outro lado, de certo modo, mesmo o satanismo mostrando uma filosofia ateísta, também parece fazer uma paródia provocativa do cristianismo. Além disso, o satanismo de LaVey é uma filosofia materialista organizada com base ética, regras fundamentais (que ninguém é obrigado a seguir) e práticas cerimoniais teatralizadas como recursos psicodramáticos para influenciar a mente e as emoções e estimular às ações no campo prático da vida.
E a teatralização é um elemento destacado no trabalho de KING.
Obviamente que há outras influências além do satanismo no trabalho de KING DIAMOND, tais como outras bandas e artistas "teatrais" mais velhos, mas a influência satanista de LaVey se sobressai. LaVey explorava bastante o efeito teatral nos rituais satânicos, e, nesse sentido, chegou também a participar como consultor, narrador e ator em alguns filmes.
Além da influência teatral que visa a interpretar suas letras sinistras, KING DIAMOND apresenta um evidente trabalho visual, com diversos símbolos e objetos, como, por exemplo, o símbolo que aparece no logo de sua banda de mesmo nome. O símbolo foi copiado de "A Bíblia Satânica", que, por sua vez, também o retirou da Alquimia. Trata-se de um tradicional símbolo alquímico do "fogoso" enxofre, formado por um oito horizontal, ou o símbolo do infinito, sobre o qual está uma cruz de Lorena que é também uma cruz templária. O enxofre e seu símbolo têm sido associados ao Diabo por seus detratores fundamentalistas, e o uso desse símbolo pela Igreja de Satã é claramente uma chacota, como se quisesse "concordar" (para não discutir inutilmente) com seus caluniadores, "reafirmando" que o Diabo fede a enxofre.
Logo com o símbolo do enxofre
Logo com o símbolo do enxofre

Símbolo alquímico do enxofre
Símbolo alquímico do enxofre

KING tem usado diversos símbolos em sua imagem artística. Outro deles é a cruz latina invertida, reconhecida como um símbolo satânico, apesar de ter sido também a tradicional cruz de São Pedro (fato de que poucos satanistas têm conhecimento). O famoso pentagrama invertido (estrela formada por cinco linhas) é outro símbolo adotado pelo satanismo – mas é bem anterior à fundação da Igreja de Satã – e usado por KING, por vezes pendurado ao pescoço.
Além desses símbolos, o grande REI dinamarquês também faz uso do mundialmente conhecido sinal da mão cornuda (sign of the horns), que é, entre outras coisas, um símbolo de força, poder, inteligência, liberdade e criatividade. É também um símbolo pagão do Deus Chifrudo das feiticeiras, do deus grego Pã (e outros similares), do egípcio deus-chacal Anúbis, do crescente lunar (símbolo da Deusa) e da trajetória do planeta Vênus (Lúcifer), todos demonizados pela cristandade e pela Inquisição.
Pã, o fauno flautista que se deliciava com as ninfas, tem correspondência com Baphomet, cuja cabeça é inserida no pentagrama invertido, formando o famoso selo pré-satanista adotado pela Igreja de Satã. Pã significa "tudo", em grego; e Baphomet, segundo alguns, significa "batismo de sabedoria", também em grego, ou seja, nesse contexto, a sabedoria da natureza selvagem e da natureza humana. Baphomet tem ainda outros significados relacionados ao Caminho da Mão Esquerda e à Magia Sexual.
A música de KING DIAMOND arde em satanismo. Do álbum "Melissa", de sua banda MERCYFUL FATE, a letra da música "Into the Coven" descreve resumidamente um ritual satânico. Algumas indicações na letra sugerem semelhanças, em parte, com os rituais da Igreja de Satã: uma grande-sacerdotisa, bruxas, nudez feminina e... Satã.
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Do álbum "Don’t Break the Oath", a música "Come to the Sabbath" descreve outro ritual, no sabá das bruxas. Do mesmo álbum, a letra de "The Oath" é composta por trechos de uma longa missa satânica, a qual renega Jesus (chamando-o de enganador) e invoca Satã em nome dos quatro grandes príncipes "infernais" considerados pela igreja laveyana, a saber: Satã, Lúcifer, Leviatã e Belial, associados aos pontos cardeais e elementos – sul/fogo, leste/ar, oeste/água e norte/terra, respectivamente. A tal missa aparece completa no primeiro álbum da banda americana COVEN, de 1969, que tinha ligação com LaVey.
Na música "Witches' Dance", do disco "Time", do MERCYFUL FATE, temos outra descrição ritualística, romantizada: um sabá no qual bruxas e "sombras" encapuzadas dançam para o Diabo (segundo a visão em voga), com chamas crepitando ao luar. Aqui, o Diabo é o "tradicional" bode sentado em seu trono de prata (um metal preferido do satanismo), conforme diz a letra da música. O bode é uma representação da natureza, dos instintos e da força criativa e procriativa, e a prata é associada à Lua, ao feminino e à feitiçaria (não necessariamente "magia negra" como entendida popularmente).
Um ritual satânico
Um ritual satânico

Ainda do álbum "To The Unknown", encontramos a sinistra música "Lucifer" cuja letra é quase uma paródia da oração judaico- cristã. Ao final, KING DIAMOND diz a palavra "Shemhamforash", uma palavra hebraica que significa "nome explícito" e que "resume" os 72 nomes de Deus. Mas, no contexto da prática satanista, essa palavra expressa as 72 entidades da Goécia, um grimório de evocação falsamente atribuído ao Rei Salomão; entretanto, "Shemhamforash" é aqui vibrado pelo REI DIAMANTE, e pelo "Rei Diabo" LaVey e seus "discípulos" nos rituais da Igreja de Satã, juntamente com a saudação "Hail Satan!" ("Salve, Satã!").
Os álbuns da banda KING DIAMOND são conceituais, como já mencionado, contando histórias de horror, mas fazendo referências satânicas e "sobrenaturais" que estão em toda a sua carreira com suas duas bandas.
Anton LaVey e King Diamond
Anton LaVey e King Diamond

Com todas essas letras de KING DIAMOND, é fácil pensar que suas ideias e arte são voltadas para o mal e para a danação humana. Contudo, é importante ressaltar que Deus e o Diabo não existem para a Igreja de Satã e para KING, já que o satanismo é focado no ateísmo e no materialismo, sendo uma filosofia voltada para vida material e tudo o que ela tem a oferecer de bom e proveitoso ao indivíduo. O satanismo moderno é cético, racional e autoindulgente, no qual não existe o conceito de "mal" como entendido pela grande maioria e pelos fanáticos religiosos. O satanismo moderno é a "religião" do prazer com responsabilidade e da autoadoração sem culpas inúteis e estagnantes, o que muita gente faz sem ter consciência disso (apesar de muitos outros sentirem culpa por seus prazeres). Portanto, o "rei satânico" KING DIAMOND ironicamente não cultua o Satã cristão, mas sim sua vida e arte, sendo seu trabalho representação, simbolismo, crítica sociorreligiosa e cultura artística.
Up the Kings!
Adriano Camargo Monteiro é escritor de Filosofia Oculta e LHP, licenciado em Letras, membro de diversas Ordens e um sincero apreciador de heavy/rock.

Fonte: Whiplash!

The Final Frontier: Disco de Ouro na Alemanha!


O Iron Maiden recebeu em Oberhausen, o disco de ouro pelas vendas de "The Final Frontier" na Alemanha. Lançado em agosto de 2010, pela EMI Records, o álbum "The Final Frontier" atingiu o primeiro lugar em 28 países ao redor do globo, incluindo Líbano, Arábia Saudita, Índia, Canadá, Nova Zelândia, Brasil, além de toda a Europa, onde atingiram o numero 1 da Billboard na lista dos mais vendidos, e na América Latina.

Nos Estados Unidos chegaram ao 4º lugar das paradas, sua melhor posição desde o início da carreira. É uma performance e tanto, para uma banda que iniciou sua carreira há 30 anos atrás e possui hoje mais de 85 milhões de álbuns vendidos, quase 2000 apresentações ao vivo e 15 álbuns de estúdio, sem qualquer mudança em sua qualidade e força musical.

Fonte: EMI Music

Metallica: discurso de James Hetfield em colégio


O guitarrista/vocalista do Metallica, James Hetfield, entrou no Hall da Fama 2011 do Downey High School nesta última sexta-feira, 27 de Maio, pelos anos que estudou no colégio de Downey, Califórnia. Confira abaixo o vídeo do discurso de Hetfield, e a tradução logo em seguida.
"A principal coisa que me vem a mente é a extrema gratidão de ser homenageado aqui na escola, onde eu me escondia na maior parte do tempo que estava aqui.
Eu odiava minha escola - literalmente. Eu era um estranho, eu não me encaixava, eu não queria me encaixar. Eu me escondia o máximo possível em minha música e ouvindo música. Sim, eu precisava aparecer nas aulas e receber créditos, só para passar, mas eu não sentia realmente que eu me identificava com alguém. Então estar aqui de volta, ser incluído no Hall da Fama, é completamente surreal e é um testamento para os sonhos das pessoas e - como a última pessoa introduzida colocou - as pessoas na categoria de estranhas, elas são capazes de se aplicarem e atingirem seus sonhos, só que de maneira diferente.
Tempos difíceis para mim no colégio - bem difíceis. Eu vim para a Downey High. Eu morava bem perto daqui. Eu ainda falo para meus filhos minha história de tentar atravessar a rua principal até aqui e ser acertado por um carro. E eles dizem, 'conte aquela lá de novo'.
Eu estou aqui para falar sobre os tempos difíceis que eu atravessei. Meu pai foi embora quando eu tinha 13 anos e minha mãe faleceu quando eu tinha 16. Eu não cheguei a terminar o colegial aqui, o que é bem triste, pois eu tinha muitos amigos aqui, e eu acabei me mudando para uma nova escola e indo morar com meu irmão mais velho. Então o colegial não foi a melhor época para mim. Mas a música era a salvação - uma grande salvação na minha vida - e eu fui capaz de subir em cima das cabeças das pessoas e seus discos e me envolver na música e, basicamente, ao invés de sair na escola, eu ia para casa e treinava guitarra, e era isso que eu fazia.
É ótimo ver jovens aqui cantando. A banda de jazz era a coisa que era oferecida aqui quando eu ia a escola. Eu achei que não tinha nenhuma conexão com o jazz, mas ouvir estas pessoas colocarem músicas modernas em versões em jazz é bem inspirador - é bem legal - e tê-los aqui e se mantendo firmes por aquilo que estão fazendo e ter orgulho disso, me traz uma lágrima em meu olho.
Minha primeira guitarra que eu comprei, minha mãe me fez trabalhar bastante por um ano, era de um guitarrista de uma banda de jazz; era uma SG e eu eventualmente a troquei por uma sistema de PA. Eu não sabia se eu queria ser um guitarrista ou um vocalista, e eu acabei fazendo os dois.
A outra coisa que eu gostaria de dizer é que foi uma época pivô e eu não sabia até agora. Muitas coisas aconteceram em nossas vidas e elas aconteceram por uma razão. A coisa que aconteceu comigo era que eu estava no time de futebol americano quando calouro, eu voltei no ano seguinte para estar no time de veteranos, e o treinador Cummings era o seu nome, ele disse, 'você precisa cortar o cabelo. Seu cabelo é longo demais; ele passa da sua orelha'. E eu olhei para os jogadores de futebol e eu disse, 'Bem... Você precisa ter cabelo grande para ser um bom jogador de futebol'. Mas naquele ponto, ele disse, 'você precisa cortar seu cabelo ou está fora do time'. Foi uma grande decisão na época. 'Eu quero ser um roqueiro? Ou eu quero ser um jogador de futebol?'. porque durante toda minha infância, eu queria estar no Oakland Raiders; era isso. E o outro sonho era que eu queria ser o cara do poster - o poster do Aerosmith que eu tinha no meu quarto. Então naquele momento eu tomei uma decisão, e entreguei meus equipamentos e eu só concentrei na música. Então obrigado a ele por me fazer escolher. Ele era bem distinto, e ele me manteve firme e eu também. Então eu sou muito, muito grato que isso tenha acontecido nesta escola.
Eu só quero dizer obrigado ao Hall da Fama por introduzir este estranho. E a todas as pessoas que estão aqui hoje e todos os jovens que eu vejo aqui que amam música e são inspiradas por isto e isto move suas vidas. Vocês conseguem suas inspirações de onde puderem e vivam seus sonhos ao máximo, porque isto pode acontecer."
Matéria original: Metallica Remains

Alice Cooper: possível set list para shows no Brasil



ALICE COOPER já está na América do Sul com sua nova turnê 'No More Mr. Nice Guy'. A Titia se apresentou no último sábado (28) em Buenos Aires e a surpresa da noite ficou por conta música "Hey Stoopid", que não era tocada desde 1997. A próxima parada de ALICE COOPER  será em Porto Alegre nesta terça-feira (31), no Pepsi On Stage. Em seguida, o vocalista segue por São Paulo (02/06) e Rio de Janeiro (03/06).
ALICE COOPER EM BUENOS AIRES (ARG)
28/05/2011 - Estádio Cubierto Malvinas Argentinas

- The Black Widow
- Brutal Planet
- I'm Eighteen
- Under My Wheels
- Billion Dollar Babies
- No More Mr. Nice Guy
- Hey Stoopid
- Is It My Body
- Halo Of Flies
- I'll Bite Your Face Off
- Muscle Of Love
- Only Women Bleed
- Cold Ethyl
- Feed My Frankenstein
- Clones (We're All)
- Poison
- Wicked Young Man
- Killer
- I Love The Dead
- School's Out

Bis:
- Elected
- Fire

Fonte desta matéria: Set List FM

Guns N' Roses: "último show foi em 1990", diz ex-empresário

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Se você já ouviu falar na banda GREAT WHITE ou possivelmente na mais obscura, o GUNS N’ ROSES, você já deve ter ouvi falar de ALAN NIVEN. Ele foi tudo deles (empresário, produtor, compositor, amigo) em seus anos de formação. Hoje em dia, Alan vive uma vida quieta nas colinas do Arizona onde do drama de dos podres do rock n’ roll esquemão, mas sua paixão por música não acabou uma vez que ele agora advoga em prol dos artistas em ascensão COLD FUSION e o TOM HOLLISTER TRIO através de seu novo selo o Tru-B-Dor.
A revista canadense BraveWords.com sentou-se com Alan no fim do ano passado para descobrir mais sobre sua nova empreitada assim como especular em volta de duas das mais duradouras franquias da história do rock, o Great White e o Guns N’ Roses.
BraveWords.com: Chegamos ao fim da música ‘física’ (CDs, vinil, etc.)?
Alan Niven: “Não, eu não acredito nisso. As vendas de discos estão caindo, mas eu acredito que se o seu material é bom, seu pacote é apropriado e seu preço é justo, as pessoas ainda irão comprá-lo. Antigamente, achávamos que 75% das vendas no varejo eram espontâneas. Você precisa apoiar e manter essa oportunidade. Perdemos muito nas lojas de varejo, mas por outro lado, quando eu estava crescendo, eu comprava meus discos do LED ZEPPELIN e do JETHRO TULL nos fundos de uma loja de ferragens. Então sempre haverá um meio.”
BraveWords.com: Você recebe muito material de bandas que acham “Oh, ele é o cara do Guns N’ Roses e nós somos o próximo Guns N’ Roses”?
Alan Niven: “Sim, tivemos nossa cota de pessoas que acham que são o próximo Guns N’ Roses, exceto que elas não percebem que não há ‘próximo Guns N’ Roses’, mas pode haver uma excelente banda com sua própria personalidade com seu próprio estilo. Ainda assim, recebemos algumas coisas muito boas. Há uma deliciosa capacidade de descobrir coisas interessantes por acaso na maneira que você se conecta a músicos e bandas.”
BraveWords.com: Permita que eu pergunte a você sobre o GUNS N’ ROSES. Todo mundo critica a nova versão da banda porque Slash não está lá... porque Duff não está lá... Mas daí você tem uma banda como o WHITESNAKE que é essencialmente DAVID COVERDALE com uma porta giratória de músicos. Você tem o FOREIGNER que é MICK JONES e uma nova gama de pessoas. Você tem mudanças na formação do THIN LIZZY todo ano. Minhas perguntas são, por que você acha que essas bandas se livram da brinca, mas o AXL e o GUNS N’ ROSES recebe mídia negativa?
Alan Niven: “Eu acho que é uma questão de percepção por parte do público. Você mencionou o THIN LIZZY (Vivian Campbell estava tanto no Thin Lizzy como no DEF LEPPARD na época da entrevista), há um grau de aceitação no público de que existe uma ordem natural de reviravoltas. Vivian é um cara muito legal e um grande músico e eles acomodarão Vivian na posição de tocar com o Thin Lizzy. Entretanto, quando você tem uma situação onde muito obviamente um sujeito afastou os outros, e ainda falou que ele ‘é o último resistente’ e que ele sozinho representa a idéia de GUNS N’ ROSES e, a propósito, o Guns N’ Roses não existe até onde eu entenda. O Guns N’ Roses até onde eu concebo tocou seu último show no dia 7 de abril de 1990 em Indianápolis que foi o último show do (evento beneficente para fazendeiros dos EUA) FARM AID que a formação original tocou. Esse é meu ponto de vista pessoal e particular. Mas nesse caso, nós temos uma situação na qual a primeira coisa que Axl fez após me demitir foi fazer com que o resto da banda cedesse os direitos do nome exclusivamente pra ele. Eu acho que estamos olhando pra um caso de coerção e desagravo e maldade de espírito que demonstra uma resposta negativa quando eles vêem uma bandeira do Guns N’ Roses por cima de uma plateia em Leeds (Inglaterra) que é exacerbada por um clone de Slash que está fazendo os mesmos trejeitos e usando uma cartola. Quando tem um cara que parece muito em corte de cabelo e maneirismos que Izzy e toca uma guitarra como a dele e você olha pro baixista e pensa “bem, isso é o mais perto que eles acharam de parecido com o Duff”. Eu acho que é uma baita sacanagem da parte de Axl. Eu acho que é um tremendo insulto às pessoas que fizeram o Guns N’ Roses o que a banda era… para Izzy, Steven, Slash, Duff e eu acho que é muito insensível e arrogante. Eu acho bobo Axl fazer isso e acho que é idiotice uma plateia aceitar isso. Deixe que eu esclareça, Axl tem todo o direito como pessoa de tocar seja lá qual música ele quiser tocar com quem ele bem desejar. Esse é um direito que é absolutamente incontestado, mas eu não consigo digerir que ele afirme ser o Guns N’ Roses por si próprio – ele não é.”
Essa matéria pode ser lida na íntegra no site do LoKaos Rock Show: http://lokaos.net/o-guns-n-roses-fez-seu-ultimo-show-em-1990-diz-ex-empresario/...

Iron Maiden: Eddie versão Obama em capa da Classic Rock

A matéria de capa da nova edição da Classic Rock Magazine tem Eddie em uma versão Barack Obama, e uma matéria que parodia, em seu título, o slogan do presidente americano. "Maiden... Eles podem mudar o Metal? Sim, eles podem!"
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Fonte: Whiplash!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Metallica: James Hetfield é homenageado no colégio em que estudou

Segundo o PressTelegram.com, o guitarrista/vocalista do Metallica, James Hetfield, entrará hoje (28/05)  no Hall da Fama da Downey High School, por ter estudado neste colégio no passado.


A vice-diretora da escola, Lisa Kucke, diz que o plano para a entrada de Hetfield no Hall da Fama estava sendo trabalhado há anos. "Ele é uma pessoa bem reservada, e está usualmente em turnê neste período do ano, então tinha a ver com tentarmos alinhar as agendas", disse ela. "Estamos todos animados e esperamos que ele possa vir."

Ela contou que Hetfield, que atualmente tem 47 anos, já enviou ao colégio uma guitarra autografada. "Ele disse que poderíamos leiloa-la, mas não tivemos coragem de fazer nada com ela ainda", disse.

Fonte: Whiplash.net

Nightwish: novo álbum só em 2012, mas single sai este ano


Na mais recente atualização no site oficial do Nightwish, o grupo confirmou para o ano que vem o lançamento do novo álbum, “Imaginarium”, enquanto o filme de mesmo título deve sair um tempo depois. Em compensação, o primeiro single do álbum, ainda sem definição, e o trailer do filme devem vir à tona no final deste ano. Ainda de acordo com o site, a turnê de “Imaginarium” começa em Los Angeles, num show no Gibson Amphitheatre, na cidade cinematográfica dos estúdios da Universal, no dia 21 de janeiro. A previsão é que esta apresentação seja uma superprodução, e a única nos Estados Unidos em 2012.


IRON MAIDEN: Festhalle Frankfurt o inicio da 2ª parte da tour 2011

O Iron Maiden finalmente chegou  à Europa com a "The Final Frontier World Tour 2011", o pontapé inicial da turnê de divulgação do 15° álbum de estúdio da banda, no velho continente, foi dado em Frankfurt na Alemanha. Confira o setlist!
01. Satellite 15 ... The Final Frontier
02. El Dorado
03. 2 Minutes To Midnight
04. The Talisman
05. Coming Home
06. Dance Of Death
07. The Trooper
08. The Wicker Man
09. Blood Brothers
10. When The Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear Of The Dark
13. Iron Maiden
14. The Number Of The Beast
15. Hallowed Be Thy Name
16. Running Free

Como era de se esperar, a tradicional arena de shows, Festhalle Frankfurt, estava lotada! O jornalista Martin Carlsson do site sueco Expressen.se acompanhou o show e descreveu o lugar como uma "uma sala de cerveja alemã, modelo gigantesco, lotada de alemães fãs de heavy metal". O show não trouxe novidades, o setlist foi o mesmo das apresentações anteriores, o que já era de se esperar, já que o Iron Maiden é sempre muito relutante no que diz respeito a mudanças no setlist durante as turnês. Ainda segundo Carlsson, isso é "uma virtude e uma fraqueza. O show torna-se previsível, mas é uma previsibilidade do que vai ser bastante imprevisível", já que um show do Iron Maiden é sempre especial, e nunca é igual ao outro.

Confira abaixo uma galeria de fotos e vídeos do show no Festhalle em Frankfurt! 
Fotos: Sven-Sebastian Sajak / Frankfurter Neue Presse


 

 

 

 

 

 






FRANKFURT NEUE PRESSE: Iron Maiden in der Festhalle
EXPRESSEN.SE: "Svettigaste arenaspelningen jag varit på"


Fonte:Flight666

Black Label Society: The Song Remains Not The Same


Mesmo antes de começar sua empreitada com o Black Label Society, há mais de uma década, o guitarrista e vocalista Zakk Wylde já tinha demonstrado com Ozzy Osbourne, com projetos paralelos e também em sua carreira solo, que é um grande fã de baladas.

Por isso, nenhum fã vai se assustar com “The Song Remains Not The Same”, o mais novo lançamento. Trata-se de um trabalho que recria, de forma acústica, boa parte do repertório de “Order of The Black”, de 2010, além de covers.

Zakk sempre foi um excelente compositor e suas canções continuam soando poderosas mesmo quando transportadas para o violão. As harmonias de piano e os arranjos de cordas dão um clima todo especial para o disco, assim como os solos de guitarra, que continuam distorcidos. As linhas de voz se alternam entre o suave e o agressivo e mostram uma boa evolução do músico nesse quesito.

Algumas músicas ficaram simplesmente desplugadas, mas outras como “Riders of the Damned” mudaram bastante. “Darkest Days”, por sua vez, é a que mais se aproxima dos tempos de “Book of Shadows” e aparece aqui em duas versões que se diferenciam apenas pela participação de John Rich nos vocais.

A segunda parte do álbum traz versões impressionantes de Black Sabbath, Neil Young, Paul Simon e Blind Faith, além da instumental “The First Noel” no encerramento, todas seguindo a mesma linha sóbria e delicada proposta por Zakk Wylde nesse disco. Afinal, também existe sensibilidade por trás da barba comprida, das botas e da jaqueta de couro surrada que o músico adotou desde que deixou a banda de Ozzy.

The Song Remains Not The Same:
01. Overlord
02. Parade Of The Dead
03. Riders Of The Damned
04. Darkest Days
05. Juniors Eyes
06. Helpless
07. Bridge Over Troubled Water
08. Can’t Find My Way Home
09. Darkest Days
10. The First Noe

Fonte: Midnight Metal