segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ENTÃO É NATAL! IRON MAIDEN CHRISTMAS CARD 2013


É Natal, e assim como em todos os anos, o Iron Maiden enviou aos membros do Fã-Clube Oficial o seu famoso e tradicional "Christmas Card", com os desejos de boas festas. Em 2013 o tema mais uma vez é a Maiden England Tour e o Eddie do álbum Seventh Son Of a Seventh Son ilustra a capa do cartão, com a sua cerveja Trooper! Confira as imagens! 



Fontes: ironmaiden666.com.br

W. AXL ROSE: TOUR LATINA E DVD ANUNCIADOS EM BREVE; VEJA PÔSTER


     Insiders dentre os representantes oficiais do recluso de Latigo Canyon, W. AXL ROSE tem afirmado na web que o anúncio oficial da turnê sul-americana [além do show já divulgado e à venda no México] deve ser feito ainda essa semana.

    As mesmas fontes afirmam que uma data para o lançamento do longamente adiado Blu-ray 3D/DVD “Appetite For Democracy”, gravado durante a temporada de mesmo nome da banda de Rose em Las Vegas no ano passado, será enfim divulgada. O site especializado em cinema e home vídeo ROTTEN TOMATOES já lista duas versões do registro, uma em mídia física e outra em download pago, sendo que os prazos estariam estabelecidos para os dias 20 de fevereiro para um e 20 de março para o outro.

    Um pôster promocional para a tour latino-americana já circula largamente pelo ciberespaço, e é dele que deve se originar a ideia e o layout para algumas camisetas e outros itens de merchandise do ensejo. 

Fonte: Lokaos.net

AC/DC atinge posição mais alta de sua carreira na parada britânica de singles




A campanha organizada pelos fãs do AC/DC para colocar “Highway To Hell” em primeiro lugar na semana do natal não deu o resultado esperado. Mesmo assim, a quarta posição atingida pela canção rendeu a colocação mais alta da banda na história do chart de singles britânico. A ideia foi criada para homenagear os 40 anos da banda australiana.

Fonte: Van do Halen

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

DVD da festa de aniversário do Motörhead na Livraria Cultura


Em 1985, o Motörhead promoveu um show no Hammersmith Odeon, em Londres, para festejar sua primeira década de existência. A apresentação contou com a presença de todos os membros da banda até então, além dos convidados especiais Phil Lynott (Thin Lizzy) e Wendy O. Williams (The Plasmatics). Esse DVD pode ser adquirido aqui.

Fonte: Van do Halen

Muse: assista ao clipe com ‘Plug In Baby’, do novo DVD


“Muse - Live At Rome Olympic Stadium, July 2013″ já foi lançado


Um clipe com o Muse tocando ao vivo a música “Plug In Baby”. Trata-se de um extrato do DVD “Muse - Live At Rome Olympic Stadium, July 2013″, lançado no dia 2 de dezembro. O DVD foi produzido em “4K”, formato também conhecido por “Ultra High Definition”, com imagens de 8,8 milhões de pixels, quatro vezes maior que o padrão atual dos cinemas. O show que aparece no filme foi gravado no Estádio Olímpico der Roma, durante a turnê do álbum “The 2nd Law”, lançado no ano passado, e que passou este ano pelo Rock In Rio. 

O Muse é uma das atrações principais do Lollapalooza, que acontece nos dias 5 e 6 de abril, sábado e domingo, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Além do trio, também estão na programação Nine Inch Nails, Arcade Fire e Soundgarden, entre outros. 


Um trecho com o hit “Starlight” também é conhecido.



Os ingressos já estão à venda, e, no primeiro lote, saem por R$ 290 (inteira) ou R$ 145 (meia-entrada). No segundo lote o preço sobe para R$ 350 (inteira) ou R$ 175 (meia-entrada). O Lollapass, para os dois dias do festival, continua sendo vendido, em lote limitado, por R$ 540 (inteira) ou R$ 270 (meia-entrada). O valor pode ser parcelado, no cartão de crédito, em até três vezes. 

Veja abaixo a track list do DVD “Muse - Live At Rome Olympic Stadium, July 2013″:

CD + DVD
CD
1- Supremacy
2- Panic Station
3- Resistance
4- Hysteria
5- Animals
6- Knights Of Cydonia
7- Explorers
8- Follow Me
9- Madness
10- Guiding Light
11- Supermassive Black Hole
12- Uprising
13- Starlight

DVD

1- Intro
2- Supremacy
3- Panic Station
4- Plug In Baby
5- Resistance
6- Animals
7- Knights of Cydonia
8- Explorers
9- Hysteria
10- Feeling Good
11- Follow Me
12- Madness
13- Time is Running Out
14- Guiding Light
15- Undisclosed Desires
16- Supermassive Black Hole
17- Survival
18- The 2nd Law: Isolated System
19- Uprising
20- Starlight

Extras

1- Stockholm Syndrome (Las Vagas)
2- Unsustainable (Las Vagas)
3- Liquid State (Dallas)
4- The Road (The Film)

CD + Blu-ray
CD

1- Supremacy
2- Panic Station
3- Resistance
4- Hysteria
5- Animals
6- Knights Of Cydonia
7- Explorers
8- Follow Me
9- Madness
10- Guiding Light
11- Supermassive Black Hole
12- Uprising
13- Starlight

Blu-ray

1- Intro
2- Supremacy
3- Panic Station
4- Plug In Baby
5- Resistance
6- Animals
7- Knights of Cydonia
8- Explorers
9- Hysteria
10- Feeling Good
11- Follow Me?
12- Madness
13- Time is Running Out
14- Guiding Light
15- Undisclosed Desires
16- Supermassive Black Hole
17- Survival
18- The 2nd Law: Isolated System
19- Uprising
20- Starlight

Extras

1- Stockholm Syndrome (Las Vagas)
2- Unsustainable (Las Vagas)
3- Liquid State (Dallas)
4- The Road (The Film)

mp3

1- Supremacy
2- Panic Station
3- Resistance
4- Hysteria
5- Animals
6- Knights Of Cydonia
7- Explorers
8- Follow Me
9- Madness
10- Guiding Light
11- Supermassive Black Hole
12- Uprising
13- Starlight

Fonte: Rock em Geral

domingo, 15 de dezembro de 2013

JINGLE HELLS: Hoje tem Rock em Planaltina!


Domingo (15) tem show de rock em Planaltina, DF. A banda Underhate, de Sobradinho, tocará thrash/death metal. A banda começou em 2011 e teve como ideia fazer música sem compromisso sério com amigos, apenas por diversão. As influências são diversas: Slayer, Guns n’ Roses, Yngwie Malmsteen, Megadeth e Anthrax para citar algumas. 

A banda Elysius vai tocar Iron Maiden, Helloween e Angra. Já o grupo Incensurados, com Fernando Amorim, da Kaliandra, nas guitarra base, toca clássicos do rock ‘n’ roll.

Os garotos da Mad Dog prometem agitar com sucessos do Bon Jovi, Skid Row, Ozzy, Deep Purple e Mötley Crüe.

Serviço

Jingle Hells

Dia 15 Dezembro(domingo) às 15hs 
Local: Estacionamento da entre quadra 1/2 do Jardim Roriz – Planaltina-DF 

Entrada: 1kg de alimento

Doando um 1kg de alimento você concorre:
Skate Profissional, Camisetas de Bandas (de sua escolha), Garrafa de Tequila, uma Caixa de Cerveja e uma Pizza Grande.

BANDAS:
UNDERHATE( THRASH METAL)-FALLS OF SILENCE( DEATHCORE) 
ELYSIUS( IRON MAIDEN, HELLOWEEN, ANGRA)-MADDOG( BON JOVI, SKIDROW, OZZY)- INCENSURADOS( CLÁSSICOS ROCK N ROLL)

>CAMPEONATO DE AIR GUITAR< * PREMIAÇÃO

Patrocinadores:
Cleiton Rock Bar, Art House Rock Wear, Skina Pizzaria, Gangster Tattoo e Affix Tattoo e Body Piercing”

Apoio: Administração Regional de Planaltina, Dp. Cláudio Abrantes e Metal Planaltina.

Fonte: http://gabrielpalmaguitar.wordpress.com/

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Iced Earth: lança trailer de novo álbum

Banda retorna ao Brasil em março de 2014
“Plages of Babylon”, novo disco dos norte-americanos do Iced Earth, ainda não foi lançado, mas pelo barulho que ecoa pelos quatro cantos do Planeta, este deve ser um dos melhores lançamentos na carreira do grupo e candidato a um dos melhores lançamentos de heavy metal em 2014.

Recentemente, a banda encerrou a primeira perna da longa turnê pela Europa e resolveu focar na promoção deste registro fonográfico. Stu Block (vocal), Jon Schaffer (guitarra/vocal), Troy Seele (guitarra), Luke Appleton (baixo) e Jon Dette (bateria – Slayer, Testament, Anthrax) lançaram, no Youtube, trailer apresentando os bastidores do processo de gravação e cenas de shows pelo Velho Continente.



"Plagues Of Babylon" chega ao mercado em 6 de janeiro de 2014 via Century Media Records.

Além disso, o Iced Earth está se preparando para retornar ao Brasil. A única apresentação da "Worldwide Plagues Tour 2014" no país, acontece apenas no dia 23 de Março, no Carioca Club, em São Paulo, porém, a produtora 8X8 Live constantemente tem alertado aos fãs para garantirem presença o quanto antes já que a procura por ingressos é muito grande.

Os ingressos estão à venda pelos sites da Ticket Brasil  e Clube do Ingresso, nas bilheterias do Carioca Club, Galeria do Rock (loja Hole), CadaQual (Jardim Paulista), Shopping Oriente 500 (Brás), Santo André (Metal Music) e São Bernardo (Age Of Dreams). Mais informações no serviço abaixo.

A promoção especial “Metal do bem” todos aqueles que levarem 1 kg de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar) no dia do evento terão direito a adquirir seus ingressos com 50% de desconto sobre o valor do ingresso inteiro.

Confira abaixo dois recentes vídeos:

“Plagues of Babylon” em Strasbourg (FRA): http://www.youtube.com/watch?v=8WCE23VCd8A
"If I could see you" em Madri (ESP): http://www.youtube.com/watch?v=8EwORhY_d34
“If I could see you” em Paris (FRA): http://www.youtube.com/watch?v=LGefU3Efmjs

Links relacionados:

http://www.icedearth.com
https://www.facebook.com/OfficialIcedEarth
https://twitter.com/_IcedEarth
https://www.facebook.com/8x8Live
http://www.cariocaclub.com.br
http://theultimatemusic.com
http://www.icedearth.com.br


Serviço São Paulo:

8X8 orgulhosamente apresenta: ICED EARTH – Worldwide Plagues Tour 2014
Data: 23/03/2014
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde 2899, Pinheiros
Abertura da casa: 19:00
Inicio show Iced Earth: 20:30
Classificação etária: A partir de 18 anos

Os ingressos da promoção “Metal do bem” serão vendidos antecipadamente em todos os pontos de vendas físicos e pela internet. Aqueles que comprarem os ingressos da Promoção Metal do bem antecipados ou no dia do evento devem levar 1 (um) kilo de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) para doação na entrada do evento. Os alimentos serão doados para a instituição Caminhando que realiza um trabalho de inclusão social de jovens e adolescentes com deficiência física e intelectual.

Ingressos on line
www.ticketbrasil.com.br (em até 12 vezes no cartão)
http://www.clubedoingresso.com.br

Ingressos

3º Lote 
Pista Meia entrada = R$ 105,00
Pista Metal do bem = R$ 105,00
Pista Inteira = R$ 210,00
Camarote Meia entrada = R$ 170,00
Camarote Metal do bem = R$ 170,00
Camarote Inteira = R$ 340,00

Na porta
Pista Meia entrada = R$ 120,00
Pista Metal do bem = R$ 120,00
Pista Inteira = R$ 240,00
Camarote Meia entrada = R$ 200,00
Camarote Metal do bem = R$ 200,00
Camarote Inteira = R$ 400,00

Pontos de venda em São Paulo:
Bilheterias do Carioca Club (Sem Taxa de Conveniência)
Rua Cardeal Arcoverde, 2899
Horário: Segunda à sábado das 9hrs às 20hrs.
Pinheiros, São Paulo – SP Tel: 3813-8598
Formas de pagamento: Somente dinheiro.

Hole - Galeria do Rock*
Av. São João, 439 - 1º andar loja 275 - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sábado das 10h às 19h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American,Express, Diners Club International, Elo.

CadaQual*
Rua Augusta, 2171 - Jardim Paulista - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sábado das 11h às 20h.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American
Express, Diners Club International, Elo.

Metal Music - Santo André*
Rua Dona Elisa Fláquer, 184 - Centro - Santo André - SP
Horário: Segunda à sexta das 10h às 18h30, sábado das 10h às 17h30.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American

Age Of Dreams - São Bernardo*
Av. Marechal Deodoro, 1754 - 2º Andar loja 33/36 - Centro - São Bernardo do Campo - SP
Horário: Segunda à sábado das 9h às 19h.
Formas de pagamento: Somente dinheiro

Shopping Oriente 500*
Rua Oriente, 500 2º andar - Brás - São Paulo - SP
Horário: Segunda à sexta das 9h às 17h, sábados das 9h às 13h30.
Formas de pagamento: Dinheiro, Débito e Crédito à vista nos cartões Visa, MasterCard, American, Express, Diners Club International, Elo.

*Ponto de venda sujeito à taxa de conveniência

Capacidade: 1.500 pessoas
Acesso para portadores de necessidades especiais
Ar condicionado
Estacionamentos na região: de R$ 20,00 a R$ 30,00 o período
Chapelaria no local: R$ 5,00

Informações:
8X8 Live – Email: contato@8x8live.com
Ticket Brasil – 4901-1165 – Email: contato@ticketbrasil.com.br
Carioca Club – 3813-4524 – Email: reservas@cariocaclub.com.br

Ingressos: www.ticketbrasil.com.br
Ingressos: www.clubedoingresso.com.br
Doação de alimentos: www.caminhando.org
Imprensa: press@theultimatemusic.com | 11 9 6419.7206


Próximas divulgações The Ultimate Music- PR: 
Dia 14/12 – Krisiun – Spazzio Baco – Várzea Paulista/SP
Dia 15/12 – Andre Matos – Carioca Club – SP/SP

Dia 21/12 – Nile – Carioca Club – SP/SP
Dia 21/12 – Krisiun + Confronto – Correria Music Bar – Vila Velha/ES
Dia 19/01/14 – Dark Tranquillity – Clash Club – SP/SP
Dia 13/02/14 – Transatlantic– Carioca Club – SP/SP
Dia 19/03/14 – Sonata Arctica – Carioca Club – SP/SP
Dia 21/03/14 – Flotsam & Jetsam – Clash Club – SP/SP
Dia 23/03/14 – Iced Earth – Carioca Club – SP/SP
Dia 30/03/14 – HIM – HSBC Brasil – SP/SP
Dia 04/05/14 – Kataklysm – TBA – São Paulo/SP
Mais infos sobre os shows acima, acesse https://www.facebook.com/UltimateMusicPR


Enviado por The Ultimate Music PR  

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

GUNS N’ ROSES: “APPETITE FOR DESTRUCTION” SERÁ RELANÇADO EM BLU-RAY AUDIO


O álbum de estreia do GUNS N’ ROSES, “Appetite For Destruction”, lançado originalmente em 1987, teve recentemente seu master em fita de rolo de 2 polegadas – o disco foi um dos últimos grandes lançamentos a ser gravado e mixado em modo analógico, e seu master só passou também por uma etapa digital para a versão em Compact Disc do título – revisitado para um futuro lançamento em Blu-ray áudio.

AFD fará parte de um pacote de lançamentos do selo Universal Music [que comprou a gravadora que contratou o grupo, a Geffen, na virada do século]. A princípio, tais títulos devem sair originalmente apenas no Japão, e disseminados por outros mercados no decorrer de 2014.

Os discos em Blu-ray áudio oferecem uma resolução bastante superior à dos CDs comuns – o Blu-ray tem sua reprodução ajustada para 24-bit/96 kHz, enquanto o CD limita-se a 16-bit/44.1 kHz – o que no caso específico de ‘Appetite’ implica em uma reprodução bem mais fiel ao som ‘tirado’ pela banda na segunda metade dos anos 80, além de maior ganho no volume e na massa sonora que sai dos falantes.

A série da Universal Music é intitulada HIGH FIDELITY PURE AUDIO e um sampler do material por vir já está sendo distribuído no exterior, contendo dez faixas, dentre elas, a abertura de AFD, “Welcome To The Jungle”.


Enquanto a atual trupe contratada de W. AXL ROSE já prometeu dois DVDs nos últimos três anos [o gravado na O2 Arena de Londres e outro registrado durante a temporada de 2012 em Las Vegas] e não consegue dar procedimento ao que anuncia, os executivos da UMe tiram proveito do catálogo da marca e dão aos fãs o que eles querem: a experiência de poder apreciar um álbum atemporal, com os músicos que DE FATO O GRAVARAM, na melhor qualidade de reprodução fonográfica possível.

A primeira leva de títulos da série High Fidelity Pure Audio completa é listada abaixo:

Abba Gold
Amy Winehouse Back to Black
Beastie Boys License To Ill
Beck Sea Change
Bob Marley & The Wailers Legend
Bon Jovi Greatest Hits
Def Leppard Vault (Greatest Hits)
Derek And The Dominoes Layla
Dire Straits Brothers in Arms
Dr Dre 2001
Elton John Goodbye Yellow Brick Road
Elton John Captain Fantastic
Guns N Roses Appetite For Destruction
Jamie Cullum Twentysomething
Lionel Richie Can’t Slow Down
Maroon 5 Songs About Jane
Marvin Gaye What’s Going On
Mike Oldfield Tubular Bells
Nina Simone I Put A Spell On You
Nirvana Nevermind
Queen Greatest Hits
Steely Dan Gaucho
Stevie Wonder Songs In The Key Of Life
Sting 25
Sting Sacred Love
The Killers Hot Fuss
The Eagles Hell Freezes Over
The Rolling Stones Let it Bleed
U2 Joshua Tree

Ainda não há data exata para a comercialização da série, apesar de os atacadistas estrangeiros confirmarem que só veremos a novidade em 2014.

Fonte: Lokaos.net

GRAMMY 2014: CONFIRA OS INDICADOS NAS CATEGORIAS ROCK E METAL


Saíram os indicados para a edição 2014 do prêmio Grammy, e eu trago pra gente os nomes que realmente importam, que são os das categorias de rock e metal. Dessa vez eles estão bem interessantes, o que deve acalmar parte da reclamação milenar de que o que o Grammy chama de rock e metal não é rock e metal. Vamos a elas:

Melhor performance rock
Always Alright — Alabama Shakes
The Stars (Are Out Tonight) — David Bowie
Radioactive — Imagine Dragons
Kashimir — Led Zeppelin
My God Is The Sun — Queens Of The Stone Age
I'm  Shakin' — Jack White

Torcida HMBR: Radioactive do Imagine Dragons. Caso você nunca tenha ouvido a banda eu sugiro fazer isso, vale a pena. O grupo está em ascensão, tiveram Radioactive coverizada até pelo Within Temptation no Q-Music Sessions, então é justo vir mais esse reconhecimento.


Melhor performance heavy metal
T.N.T. — Anthrax
God Is Dead? — Black Sabbath
The Enemy Inside — Dream Theater
In Due Time — Killswitch Engage
Room 24 — Volbeat feat. King Diamond

Torcida HMBR: O grupo da morte do Grammy, no qual as músicas de Black Sabbath, Dream Theater e Killswitch Engage estão entre as minhas favoritas do ano, por isso é impossível escolher só uma. Palpito que o prêmio fica com o Sabbath por conta do retorno histórico.


Melhor música rock
Ain't Messin 'Round — Gary Clark Jr.
Cut Me Some Slack — Dave Grohl, Paul McCartney, Krist Novoselic e Pat Smear
Doom And Gloom — Mick Jagger e Keith Richards (Rolling Stones)
God Is Dead? — Geezer Butler, Tony Iommi e Ozzy Osbourne (Black Sabbath)
Panic Station — Matthew Bellamy (Muse)

Torcida HMBR: God Is Dead? do Black Sabbath. Entretanto, é a segunda categoria mais equilibrada do post.


Melhor álbum rock
13 — Black Sabbath
The Next Day — David Bowie
Mechanical Bull — Kings Of Leon
Celebration Day — Led Zeppelin
...Like Clockwork — Queens Of The Stone Age
Psychedelic Pill — Neil Young With Crazy Horse

Torcida HMBR: 13 do Black Sabbath. O disco é viajado, pesado, atmosférico, e conta, é claro, com os vocais marcantes do Ozzy, o que, resumindo, é Sabbath suficiente pra agradar até o metalhead mais chato. Aproveita pra dar uma lida na nossa resenha do disco aqui.

Resumindo, as chances do super-trio do metal ser o grande vencedor da noite são grandes, o que é ótimo. Entretanto, nunca custa abrir o olho, pois surpresas sempre podem acontecer, vide o Halestorm que faturou uma o prêmio de Melhor performance hard rock/metal com a música Love Bites (So Do I), o que foi melhor ainda.

A 56ª edição do prêmio Grammy acontece no dia 26 de Janeiro de 2014 no Staples Center, em Los Angeles.

Fonte: Hard Metal

Ex-Megadeth e King Diamond lança nova música



“Caracas”, do projeto Metalusion, do guitarrista Glen Drover (Megadeth, King Diamond, Eidolon).

 

Fonte: Van do Halen

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Metallica promete música nova e escolha dos fãs em turnê

Músicas dos shows serão escolhidas por quem comprar o ingresso


Nos shows que o Metallica faz na Europa a partir de junho do ano que vem, o grupo está prometendo tocar uma música nova e ainda atender aos pedidos dos fãs. Mas não de todo e qualquer fã, só daqueles que comprarem o ingresso para o respectivo show. De acordo com o site oficial do grupo, ao comprar o ingresso, o sujeito será redirecionado para um site no qual poderá escolher as músicas entre as “quase 140″ já gravadas na carreira do Metallica. Como o set list de cada show tem 18 músicas, e uma delas será a tal nova música, sobram 17 a serem escolhidas. O Metallica deve gravar um novo álbum em 2014, e essa canção já deve fazer parte desse repertório. As primeiras datas de shows anunciadas são em junho, nos festivais Sonisphere, dia 4; Nurnburg Rock Im Park, dia 6; e Nürburgring Rock Am Ring, dia 8, todos na Alemanha.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Metallica: 15 anos de Garage Inc.


(lançado em 24 de novembro de 1998)

Caça-níquel? Homenagem? As duas coisas? Sim. Ou não. É uma questão pontual, já diria o nobre narrador. O fato é que quando o assunto é covers, o Metallica sempre mandou muito bem. E Garage Inc veio em um momento muito conturbado junto aos fãs, graças aos controversos “Load” e “Reload”, discos que desagradaram os die-hard pela falta de peso – mas que hoje soam como um deleite se comparado ao que veio logo a seguir. Sendo assim, a banda resolveu descarregar toda a fúria contida nesse trabalho, além de apresentar a toda uma nova geração alguns artistas que só a turma do underground conhecia.

O primeiro CD traz versões gravadas especialmente para o lançamento. Além de algumas das preferidas da casa, escolhas óbvias para a ocasião, o grupo surpreendeu, trazendo artistas de diferentes vertentes musicais para o mundo metálico. E o resultado ficou excelente, com as músicas sendo executadas com personalidade e rispidez ímpares. Quem imaginaria que “Turn The Page”, de Bob Seger, seria uma música tão apropriada para o cenário do grupo? Mesmo o deslocado Nick Cave ganhou uma nova perspectiva na voz de James Hetfield. Mas é claro que o bicho pega mesmo quando Black Sabbath, Mercyful Fate, Thin Lizzy, Lynyrd Skynyrd e Blue Öyster Cult são lembrados.



Já a segunda bolachinha resgata as gravações dos EP’s “Garge Days Revisited” e “The $5.98 E.P.: Garage Days Re-Revisited”, além de B-sides lançados entre o fim dos anos 80 e início dos 90’s. Nessa parte, o Metallica oferece algumas pérolas perdidas da NWOBHM, especialmente de seus grandes ídolos do Diamond Head, que verdadeiramente devem a carreira ao quarteto – e os próprios reconhecem isso sem problemas nem constrangimento. Some a isso, cacetadas certeiras de formações díspares, como Queen e Anti-Nowhere League, que acabam fazendo sentido quando misturadas neste caldeirão sonoro.

Garage Inc vendeu mais de 5 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos e algumas das canções seguem sendo executadas nos shows de maneira esporádica, especialmente as gravações mais antigas. Uma celebração para a banda e oportunidade de enriquecimento cultural para os fãs, que podem conhecer ou relembrar alguns grupos muito importantes da história do Rock, resgatados pelas mãos de Lars Ulrich e seus comparsas. E um sopro de esperança em uma época conturbada e irregular na caminhada do Metallica.



James Hetfield (vocais, guitarra)
Kirk Hammett (guitarra)
Jason Newsted (baixo)
Lars Ulrich (bateria)
Cliff Burton (baixo nas faixas 6 e 7 do CD 2)

Convidados em “Tuesday’s Gone”

Pepper Keenan (Corrosion of Conformity)
Jerry Cantrell & Sean Kinney (Alice in Chains)
Jim Martin (Faith No More)
John Popper (Blues Traveller)
Gary Rossington (Lynyrd Skynyrd)
Les Claypool (Primus)

CD 1

01. Free Speech For the Dumb (Discharge)
02. It’s Electric (Diamond Head)
03. Sabbra Cadabra (Black Sabbath)
04. Turn the Page (Bob Seger)
05. Die, Die My Darling (The Misfits)
06. Loverman (Nick Cave)
07. Mercyful Fate Medley (Mercyful Fate)
08. Astronomy (Blue Öyster Cult)
09. Whiskey in the Jar (Thin Lizzy)
10. Tuesday’s Gone (Lynyrd Skynyrd)
11. The More I See (Discharge)

CD 2

01. Helpless (Diamond Head)
02. The Small Hours (Holocaust)
03. The Wait (Killing Joke)
04. Crash Course in Brain Surgery (Budgie)
05. Last Caress/Green Hell (The Misfits)
06. Am I Evil? (Diamond Head)
07. Blitzkrieg (Blitzkrieg)
08. Breadfan (Budgie)
09. The Prince (Diamond Head)
10. Stone Cold Crazy (Queen)
11. So What? (Anti-Nowhere League)
12. Killing Time (Sweet Savage)
13. Overkill (Motörhead)
14. Damage Case (Motörhead)
15. Stone Dead Forever (Motörhead)
16. Too Late Too Late (Motörhead)


Fonte: Van Do Halen

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Apocalyptica promete novo disco para o ano que vem


Em bate-papo online com os fãs, o violoncelista Eicca Toppinen falou sobre o próximo álbum do Apocalyptica. “Vamos entrar logo em estúdio. A ideia é mixar entre abril e maio para lançá-lo o mais rápido possível. Será um álbum matador, o nosso oitavo”.

Fonte: Van do Halen

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DAVID ELLEFSON: "O IRON MAIDEN TROUXE O METAL ATÉ MIM"


O baixista do Megadeth, David Ellefson, acaba de lançar sua autobiografia, “My Life With Deth – Discovering Meaning In A Life of Rock & Roll”. O livro foi escrito à quatro mãos com a colaboração do autor Joel Mciver e tem seu prefácio cunhado por Alice Cooper.

Nacho Belgrande do blog Playa Del Nacho traduziu alguns trechos do livro onde o baixista do Megadeth fala sobre a importância do Iron Maiden e de Steve Harris em sua formação como músico e na gênese do Megadeth. Confira!


David Elleson - “My Life With Deth – Discovering Meaning In A Life of Rock & Roll”
Compre na Amazon: http://amzn.to/1f4FgAG

[...] Como é a abstinência da heroína? Bem, é como estar muito gripado, ao mesmo tempo em que você sabe que, caso você pudesse só sair e comprar, você ficaria melhor em de três a cinco minutos.

Seu estômago fica embrulhado, você tem dores em todo canto, e é simplesmente horrível.

Era assim que eu estava me sentindo no dia 20 de Agosto de 1988, enquanto a minha banda, o Megadeth, estava voando para a Inglaterra para tocar para 107 mil pessoas no renomado festival Monsters of Rock em Castle Donington. Eu deveria estar me sentindo no topo do mundo. Ao invés disso, eu estava em um inferno que eu mesmo havia construído.

Chegamos à Inglaterra e subimos no ônibus para o show, a cerca de duas horas ao norte de Londres. Eu tive que me livrar do meu bagulho no avião antes de eu chegar à imigração do aeroporto de Heathrow, e a inevitável abstinência me pegou com um soco no estômago. Eu fui para o hotel e fiquei tão doente que todo mundo acabou descobrindo. Todo mundo estava chocado. Eu era um viciado tão competente – tão liso. “Seu noiado americano!” disse o médico.

Quando saí do palco, eu estava tão doente que eu só fui pro ônibus.

Isso estava tão distante de onde minha história começara… [...]

[...] Eu ouvi o Iron Maiden e percebi que Steve Harris era o baixista, compositor e também líder da banda, o que mudou minha concepção sobre o papel de um baixista em uma banda. Eu vinha escutando Geddy Lee, do Rush, e muito, e eu estava tocando na banda de jazz da escola também. Eu estava tendo aulas de baixo com nosso instrutor da banda de jazz, Bob, que era um conhecedor experiente de jazz e um baterista muito bom. Você notava que ele já tinha feito vários shows antes de se tornar professor. Ele tinha cabelo comprido, e ele aparecia pro ensaio da banda de jazz às 7 da manhã, antes da aula.

Assim começaram os estudos formais sobre jazz para mim e um amigo, Ethan, com o qual eu vinha de carona da fazenda naquelas manhãs. Ethan era um grande músico, e tinha sido a mãe dele quem me dera as primeiras aulas de órgão Wurlitzer durante a quarta série, no que foi minha primeira introdução oficial à execução musical. A banda de jazz de fato me fazia sentir melhor a respeito de música de alguma maneira, como se fosse rock n’ roll de outro gênero. Bob me fez gostar de Spyro Gyra e Weather Report, com o baixista incrível deles, Jaco Pastorius. Eu tinha visto Stanley Clarke tocar no [programa televisivo] “The Midnight Special” na casa de Greg anos antes, então eu já manjava um pouco de tocar jazz no baixo.

Bem nessa época, [o filme] “Rocky – Um Lutador” foi lançado, e Maynard Ferguson, o trompetista, escrevera a música do filme. Numa noite de outono, Maynard tocou numa cidade vizinha, Windom, Minnesota, então Ethan e eu fomos vê-lo. Apesar de eu curtir Rush e música progressiva, eu nunca, tinha ouvido música tocada daquele jeito antes. Parecia impossível para mim ser tão sobre-humanamente bom daquele jeito. Todo mundo na banda dele era inacreditavelmente foda. O baterista do Weather Report, Peter Erskine estava na banda dele, além do baixista Gordon Johnson, de Minneapolis, que me derrubou com o jeito fluído de tocar. Por mais que eu respeitasse o Rush no domínio do rock n’ roll, de repente eles pareciam músicos do jardim de infância comparados com a banda de Maynard. [...]

[...] Eu estava completamente bitolado com Iron Maiden na época. Eu fui até Minneapolis para ver eles tocarem com o Scorpions e o Girschool. Deve ter sido em 1982, e eu soube que era aquilo que eu queria fazer. Definitivamente, era o meu futuro tocar o estilo mais novo de metal. O Maiden trouxe o metal até mim. Não era afeminado nem cheio de brilho; era legal e acessível. O que eles fizeram na New Wave of British Heavy Metal fora muito similar, nesse sentido, ao que o Megadeth faria depois no Thrash Metal, no sentido de que era música inspirada por uma honestidade autêntica no nível das ruas. [...]

[...] Cara, eu odiava Los Angeles. Eu tinha visto a cidade na TV, e parecia linda; mas quando eu cheguei lá, eu achei uma armadilha. Havia tráfego demais e gente demais. Vindo de uma fazenda na área rural de Minnesota para Hollywood, aquilo não poderia ser uma guinada maior na minha vida. Fiquei puto, mas não podia ir pra casa a menos que eu quisesse botar o rabo entre as pernas e ser um fazendeiro, o que eu não estava preparado par afazer. Eu nunca pensei em nenhuma outra carreira além de música e estrelato no rock.

O único contato que qualquer um de nós tinha em Los Angeles era uma mulher chamada Alvira, que era de uma cidade vizinha à nossa em Minnesota. O sistema de referências dos apartamentos do Bass Institute of Technology tinha nos ligado a ela. Alvira era de Mountain Lake, uma cidade a cerca de uma hora e meia de lá. Vendo agora, eu gostaria de achar que deus, de algum modo, armou tudo aquilo. Ela tinha um prédio de apartamentos que ela administrava com o marido no número 1736 do setor note da Sycamore, em Hollywood, na intersecção de Hollywood Boulevard com Sycamore, perto de La Brea e a duas quadras do Teatro Chinês. Foi pra lá que Greg, Brad, Brent e eu nos mudamos direto das lavouras de milho da zona rural de Minnesota. Greg e eu tínhamos um apartamento e os outros caras ficavam no apartamento ao lado. Entramos em nosso apartamento por volta de 1 de Junho de 1983. Queríamos começar a conhecer gente, e um dia, Brad disse, “Eu vi um cara andando por aí. Ele tinha cabelo comprido loiro e estava descalço, e ele parecia ser do rock!” Decidimos tentar conhecer esse sujeito; talvez ele pudesse virar nosso amigo.

Alguns dias depois, Greg e eu acordamos em nossa pequena kitchenette e começamos a tocar umas músicas. Eu estava tocando a introdução de “Running with The Devil”, do Van Halen, às 9 ou 10 da manhã, quando de repente ouvimos um “Cala a boca” bem alto.

Algo despencou e se despedaçou em nosso ar-condicionado. Fomos ver e era um vaso de flores feito de cerâmica. Paramos de tocar. Meu primeiro pensamento foi, “As pessoas em Hollywood não são muito amigáveis, né?” Onde crescemos, na fazenda, deixávamos as chaves no carro e nossas casas destrancadas, e as pessoas apareciam na hora em que quisessem. Todo mundo se conhecia, e era bem, “vem do jeito que você estiver”. Agora eu estou em Hollywood – e essa é minha primeira apresentação a meus vizinhos.

Dali a um dia, mai sou menos, Brad confirmara que o cara loiro descalço era o cara que morava em cima da gente. Daí, numa noite, um ou dois dias depois, subimos e batemos à porta. Ouvimos música do outro lado da porta e pensamos, “Só pode ser ele.”

Dave Mustaine entreabriu a porta, ainda com a corrente presa, olhou e nos deu o infame risinho Mustaine. Ele estava com uma taça de vinho ou conhaque na mão e disse, ”Quem é?”

Eu disse, “Hey, hm, nós moramos no andar de baixo. Você sabe onde podemos comprar cigarros?” ele fez uma cara esquisita e disse, “desce a rua, fica na esquina”, e bateu a porta na nossa cara.

Ficamos parados ali e Greg disse, “Era esse cara mesmo – mas não deu muito certo. Vamos tentar de outro jeito”. E batemos à porta de novo.

Ele entreabriu a porta novamente. “O que foi?” perguntou Mustaine, visivelmente incomodado.

E a gente, “Hey, você sabe onde a gente pode comprar umas cervejas?”

Ele ficou parado um minuto. Daí, percebendo que apesar de parecermos meliantes, éramos pessoas bastante inofensivas que só queriam ficar de boa, ele finalmente tirou a corrente e disse, “Beleza, entrem”.

Apesar de Dave parecer arisco no começo, ele nos fez sentir em casa. Tinha um cara lá chamado Lor, um cara grande, alto, de cabelo preto, de óculos escuros, parecido com Nikki Sixx – era um cara com quem Dave estava trabalhando em algumas músicas novas.

Ele tinha uma aparência sombria e ameaçadora, mas era na verdade um cara amigável. O colega de apartamento de Dave, Tracy, também estava lá. Tinha música tocando, e acabou sendo uma noite bastante casual e sociável.

Decidimos descer até a loja de bebidas da esquina de Hollywood Boulevard com Sycamore, onde Dave – que já tinha a idade legal para se beber na Califórnia, 21 anos, enquanto todos nós tínhamos dezoito – pegou uma caixa de Heineken para todos nós. Eu notei que enquanto andávamos de volta para o apartamento, ele com seus chinelos e cabelos comprido, Dave tinha um visual típico de surfista californiano.

Ele estava com a caixa de cerveja em seu ombro, e ele nos contava histórias sobre uma banda na qual ele estivera chamada Metallica, da qual nunca nenhum de nós jamais tinha ouvido falar, mas ele era um bom contador de histórias, e estávamos de olhos grudados nele, maravilhados.

Apesar de essa história vir com um tom de voz raivoso e ressentido quando ele mencionava o Metallica, você podia notar que ele tinha orgulho de seus feitos com eles e que ele já tinha sido tarimbado razoavelmente pelo show business. Eu estava intimidado, mas também impressionado. Tendo minha própria experiência ao longo de vários anos tocando em bares do meio-oeste e em salões de baile,eu fiquei intrigado em aprender como a cena funcionada nos níveis mais altos, onde eu logo descobri que Dave era uma celebridade estrela do rock.

No apartamento, Dave tinha dois stacks de Marshalls e uma guitarra B.C. Rich Bich, que ele tinha trazido no ônibus de Nova Iorque depois de seu período na cidade com o Metallica alguns meses antes. Ele tocou algumas músicas para nós.

Uma estava sem nome, e que acabaria sendo “Devil’s Island”, no [álbum] “Peace Sells… but Who’s Buying”, e essencialmente a primeira música pós – Metallica, “Megadeath”. Essa seria rebatizada posteriormente como “Set The World Afire”, mas não seria lançada até o disco “So Far, So Good, So What!” em 1988. Ela fora inspirada em sua viagem de ônibus de volta de Nova Iorque, quando ele tinha visto uma frase num santinho de um senador pela Califórnia, Alan Cranston, que dizia, “Os arsenais da megamorte não podem ser descartados”, querendo dizer que os EUA tinha fabricado tanto poder de fogo nuclear que não conseguiríamos nos livrar dele, não importa o que fizéssemos. Essa era a base da música.

Eu me lembro de ouvir aquelas músicas e pensar, “Wow!”. Era um tipo de música muito pesada, única e assustadora porque era tão sombria. Imediatamente, ali, havia algo extremamente arrebatador a respeito de Dave e sua música. Enquanto ele se portava com o ar de meu ídolo de adolescência, David Lee Roth, do Van Halen ele possuía habilidade modernas que iam um passo além da New Wave of British Heavy Metal que me inspirara poucos anos antes. Com certeza, ele era pra valer.

No dia seguinte, Greg estava muito entusiasmado. Ele dizia, “Temos que tocar com esse cara! Vamos subir lá de novo e colar nele”. Mas eu estava pensando, “Cara, eu estou bem abaixo do padrão daqui.” Eu sabia que era um bom baixista, mas tocar com aquele cara seria um baita salto na minha vida, o que não se tratava somente de tocar as notas no baixo. Eu estaria me elevando a um novo patamar, em termos de estilo de vida, e musicalmente também.

Mas Greg insistiu. Ele era bocudo e marrento, rebelde com seus pais, e sempre metido em encrenca na escola. Claramente, ele era perfeito para o rock n’ roll. Eu, por outro lado, era mais comportado porque eu tinha sido criado em um lar muito diferente. Sem Greg, eu não sei se teria tido a cara dura de chegar a bater à porta de Dave.

As aulas no BIT não começariam por mais oito semanas, o que me deu tempo para me situar em Los Angeles, achar um emprego de meio período e dar certa estabilidade a minha vida.Mas essa manobra para colar em Dave foi como um curso intensivo em showbiz apenas uma semana depois de o ensino médio ter acabado, e mudou instantaneamente o rumo da minha vida, possivelmente para sempre. Por mais assustado que eu estivesse, eu sabia que tinha que fazer aquilo.

Quanto a Dave, ele estava nos avaliando. Ele é bem perspicaz para julgar o caráter alheio, e por mais que pensássemos que fossemos uns molambentos boa-praça, eu acho que ele sacou que éramos dois molecões bem inofensivos fazendo nosso melhor para nos passarmos como metalheads vindos da roça.

Mas não tinha mais volta. Alguns dias depois, estávamos com Dave e tocando algumas músicas juntos. Dave tinha outro cara lá, chamado Matt Kisselstein, um garoto de Beverly Hills que estava tocando baixo. Matt era baixista fazia um ano e eu gostava dele, mas ele eventualmente admitiria que fazia sentido que eu fosse o baixista. Na verdade, quando passamos por Dallas na turnê do álbum “Risk” em 1999, em uma estação de rádio que visitamos, Matt estava trabalhando na administração. Ele conseguiu fazer aquilo no que ele era bom, assim como eu. Rimos muito sobre o modo que as coisas acabaram acontecendo.

Desde o começo, Dave estava formulando meticulosamente as ideias para uma nova banda, sua primeira empreitada pós-Metallica. Aquela não era uma situação aleatória de tirar um som. Dave estava criando algo totalmente novo, e ele estava determinado a ser o chefe e ficar no comando. Na maioria de minhas bandas em Minnesota, eu tinha ficado totalmente no comando; mas essa mudança agora exigia que eu fosse subordinado a Dave, o que não era fácil, graças à minha postura de assumir o comando. Mas essa não era música que você pudesse ouvir vindo de nenhuma outra banda naquela época.


Eu vinha tocando baixo majoritariamente com os dedos, apesar de eu tocar com palheta também. Eu tinha moldado meu estilo baseado nem Steve Harris no começo do Iron Maiden e em Bob Daisley do Rainbow e da banda de Ozzy Osbourne – ambos diferentes em estilo do que a música de Dave exigia.

Apesar da curva de ensino, Dave dizia, “Você com certeza é um bom baixista. Você tem pegada e sabe o que está fazendo” – o que se traduzia como “eu poderia trabalhar com você”.

Outro incentivo para me trazer para dentro da banda foi o fato de eu ter uma van, então agora Dave tinha um meio de transporte. Eu não o culpo por isso, e em defesa dele, ele era engenhoso, um talento que eu aprendi rapidamente com ele de modo a sobreviver no meio artístico de uma cidade grande. A personalidade de Dave me ofuscava bastante. Porque a banda era a visão dele, e estávamos juntos como uma equipe no começo, eu estava bem à disposição da banda e de meus afazeres nela, o que às vezes atingia minha autoestima. Por muitas vezes eu quis uma vida própria, de modo que pudesse crescer por mim mesmo; mas enquanto estivéssemos moldando o gesso do grupo, isso não ia acontecer. A minha vida simplesmente não pertenceria a mim nesse estágio do jogo. [...]

Fonte: Playa Del Nacho | Whiplash.Net