segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dream Theater e Iron Maiden: novelas em comum?

Iron Maiden e Dream Theater – Pontos em comum de duas novelas
Por Daniel Junior (Aliterasom)

Quando Bruce Dickinson  saiu do Iron em 92/93 após o ótimo Fear of The Dark, a casa caiu no mundo do metal. Afinal de contas, quem teria calibre e DNA para substituir uma das vozes mais emblemáticas do metal? Olhando o horizonte, alguns cantores – quase todos influenciados pelo próprio Dickinson – se aventuraram na dura e doce tarefa de substituir a voz do Maiden.

Bruce sempre foi tido como a versão “mais pesada” de grandes intérpretes da música mundial. Ou seja, ele era – junto com Dio – o “cara” quando o assunto era técnica e interpretação, muito acima da média. A gente vê o tamanho da qualidade de um artista quando ele passa a ser influência de tantos outros que surgem. Não só no canto, mas na postura. Muita gente quis ser Bruce Dickinson. A história todo mundo já sabe, a banda optou por Blaze Bayley, o homem das costeletas, oriundo do Wolfsbane.

Muita gente torceu o nariz e apesar de "X Factor" ser um disco com assinatura Iron Maiden, o disco seguinte conseguiu ser pior que "No Prayer for the Dying" (1990); "Virtual XI" (1998) trazia canções que até o mais fanático admirador de Iron colocou fora do seu playlist.

Bem, em 1999 aconteceu o que o mundo da música esperava, o bom filho Bruce Dickinson retornou ao microfone do Iron Maiden para comandar o aguardado "Brave New World" (2000) e assim, retornar ao topo com a Donzela de Ferro, em um turnê vitoriosa, lucrativa e que matou as saudades de fãs de todo mundo. É bom observar que a carreira solo de Dickinson foi à contento e seus discos sempre receberam não só elogios dos seus fãs como da crítica especializada.

2010. O Dream Theater que possui fãs xiitas tão impressionantes quanto o Iron Maiden, perde não seu vocalista mas talvez a maior marca registrada da banda; Mike Portnoy.

Recentemente fomos apresentados ao reality produzido pela banda, possivelmente ano passado, com total comprometimento da Roadrunner, na qual o grupo mostra ao mundo como ocorreu (a banda já está em estúdio gravando seu disco desde janeiro deste ano) a escolha do novo maestro.


Debates, discussões e muita torcida nas comunidades e fóruns de rock and roll. Afinal de contas tal qual o processo seletivo do Iron, também temos um “brasileiro” (Andre Matos foi um dos postulantes à vaga de Bruce) entre os 7 candidatos ao posto de baterista do Dream Theater, a saber, Aquiles Priester, baterista do Hangar.

Longe de querer ser acertivo e definitivo a respeito de um assunto tão controverso, a pergunta que eu faço aos leitores é o seguinte: você acha que o Dream Theater corre o risco de errar na escolha do músico que irá substituir Mike Portnoy? E mais: você acredita que o músico que deu nome à banda retornará às baquetas do grupo americano?

Confesso que estas são as perguntas que intrigam a minha mente. Os músicos que lá estão dispensam maiores apresentações mas será que todo o cenário novelístico criado será suficiente para a permanência de um “novo membro” na família Dream Theater? Façam suas apostas.

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