Bom
dia caros seguidores e fies leitores, venho hoje ressaltar um tema que não esta
ligado “diretamente” com a música mais ainda faz parte do quesito cultural da
nossa capital e entorno. Me deparei com a seguinte notícia hoje pela
manhã no site do Correio Braziliense.
Publicação: 07/05/2012
O Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT) deu o alerta: os peixes do espelho d’água do
edifício estão morrendo. De acordo com a Secretaria de Administração Predial
(Seap) do órgão, a mortalidade está relacionada ao excesso de alimentação, à
decomposição dos alimentos não consumidos e ao aparecimento de algas e fungos,
que contribuem para a diminuição de oxigênio da água. Para especialistas em
criação e reprodução de peixes, parte do problema pode estar relacionada à
falta de manutenção e limpeza periódica do espaço. A situação não é restrita ao
prédio da Justiça local. Espelhos d’água do Palácio da Alvorada e do Museu da
República enfrentam os mesmos problemas.
A situação do Museu da República é a mais grave: águas recebem lixo de
todo tipo, de copos descartáveis a filtros de cigarro. |
Levantamento da Seap revela que existem 300 carpas da cor laranja no espelho
d’água do TJDFT, que servem como ornamentação. O diretor da Seap, Tiago Pereira
da Silva, acredita que a morte de pelo menos cinco peixes no último mês seja
resultado da ação humana. “Descobrimos que algumas pessoas trouxeram peixes de
outros reservatórios ou de casa e colocaram no espelho d’água do tribunal. O
que está acontecendo é uma competição de espécies”, diz.
Fonte: Correio Brasiliense
Começa a divagar sobre alguns
aspectos.
Em pleno coração da Capital Federal do País, os
peixes de lindos espelhos d’água têm que dividir espaço com copos descartáveis
garrafas de bebida, pedaços de cigarros e afins. È cruel da parte de um cidadão
dizer que isso é “falta de manutenção por parte da administração”. Óbvio que se
faz necessário, mas a falta de educação dos pedestres e dos motoristas da
esplanada dos ministérios é o que mais agrava o quadro.
Não
quero trazer um discurso ambientalista sobre não jogar lixo na rua e ser
certinho, de forma alguma quero submeter os leitores a um sermão ou algo
parecido. Mas sejamos francos, é uma atitude egoísta e completamente sem
educação. Com piadinhas infames o cidadão tem usado a desculpa de sujar a rua
para dar emprego aos agentes de limpeza urbana, isso é retrocesso cultural.
Passemos a agir como seres racionais e cuidemos do que nossa cidade tem de
belo. Como pode o mesmo ser que clama por justiça e melhorias na cidade lançar
ao chão dejetos de seu egoísmo?
Para que uma sociedade possa exigir eventos
culturais de qualidades e monumentos históricos para todos os fins, faz-se
necessário uma conduta um pouco mais racional por parte da população em geral.
Como podemos exigir ser tratados com dignidade quando tratamos nossa cidade com
indigna? Nosso patrimônio cultural físico não tem culpa do que se passa dentro
dos prédios, processos e carteiras de uma minoria ditatória e corrupta.
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