Promovida pelo músico e produtor cultural Fábio Marreco, o primeiro Marreco's Fest juntou várias bandas da cidade, amigos e familiares. Ao longo destes anos, e de suas 9 edições, o evento foi crescendo em popularidade. Deixou de ser apenas uma festa restrita a um círculo de amigos e passou gradativamente a marcar de forma definitiva o calendário dos festivais de Brasília. (Fonte: Site Marreco's Fest)
Fábio Marreco com sua banda Toten no Planaltina Rock Concert II |
Este ano, o Marreco’s Fest, maior festival de
Heavy Metal do Centro-Oeste, traz três atrações internacionais e o retorno do
projeto Classic Albuns, em que bandas
tributo tocam discos na íntegra. Esta será a 11ª edição do evento, que conta
com excelente estrutura e atrações também para as crianças, e será realizado
nos dias 15 e 16 de junho no Cine Drive-in. Os ingressos já estão à venda. O
blog Metal Planaltina conversou com o criador e organizador do Marreco’s Fest.
Confira a entrevista:
MP – O Marreco’s Fest 2012 está sendo
anunciado como o último de uma saga. Por que o evento vai acabar?
Fábio Marreco
– É muito complicado realizar eventos desse tipo em Brasília. Por mais que a
cidade tenha o título de capital do rock, é difícil conseguir patrocínio e, por
isso, quem paga o cachê das bandas, a estrutura e o pessoal que trabalha no
Marreco’s Fest é o público, por meio da compra de ingressos. Acontece que
estamos todos acostumados a shows de graça por aqui, então fica cada vez mais
difícil atrair um bom público para o evento que, apesar de ter bandas gringas,
é bastante segmentado, já que só tem Heavy Metal. Todos os anos, nós temos que
fazer o dinheiro render muito e isso é cansativo e desanimador. Como eu prezo
muito pela qualidade e não gosto de ficar devendo pra ninguém, infelizmente,
essa é a única solução.
MP – O Marreco’s Fest começou como uma
pequena comemoração de aniversário e foi crescendo até se tornar o maior
festival do estilo do Centro-Oeste. A que você atribui esse crescimento?
Fábio Marreco
– Bem, eu vejo que o brasiliense gosta muito de Metal e não havia nada parecido
por aqui antes. Começou pequeno, mas a cada ano, mais gente queria ir ao meu
aniversário, mais bandas queriam tocar e nós tivemos que aumentar a estrutura
para poder atender todo mundo. Hoje, eu posso dizer que é até difícil escolher
as bandas que vão tocar no Marreco’s Fest, porque recebo muito material bom, de
várias partes do país. Se eu fosse atender todo mundo que quer tocar para o
nosso público, teria que fazer uma semana de festival (rs). Acho que o evento
cresceu basicamente por dois motivos: a carência de Metal Fests na região e a
qualidade das bandas e do som que nós disponibilizamos. O metaleiro é exigente
e, uma vez no evento, ele percebe que pode voltar no ano seguinte que a
qualidade estará em altíssimo nível de novo.
MP – Ano passado foi um dia de evento. Este
ano, serão dois. O número de atrações aumentou muito?
Fábio Marreco – Na verdade, o que nos fez pensar em dois dias foi a vontade de trazer de volta o projeto Classic Albuns. No sábado, teremos algumas bandas extras no line-up, que são as bandas tributo que tocarão discos de AC/DC, Iron Maiden, Dream Theater e outras clássicas mundiais. Com o projeto de volta, ficaria apertado colocar tudo em um único dia. Por isso, optamos por essa divisão. As bandas gringas foram divididas, o Samael toca na sexta e o Raven e Grave tocam no sábado, dia do Classic Albuns. Serão dois palcos e, como de praxe, nós não teremos atrasos. As bandas vão se revezando nos palcos, uma logo após a outra, afinal, a diversão não pode parar!
MP - Como estão as vendas?
Fábio Marreco
– Como todos os anos, os kits são disputadíssimos. O valor de R$ 80,00 pelo kit
é ótimo, já que a pessoa paga pelos ingressos dos dois dias de evento, ganha
uma caneca com alça e uma camiseta exclusiva do Marreco’s Fest. Vendemos os
kits rapidamente e tivemos que repor nas lojas, porque a procura está muito
grande. Por isso, agora só temos kits com a camiseta do ano passado (que é
muito legal), mas a galera ainda pode encontra-los na cidade. Pelas vendas, com
certeza o Marreco’s deste ano vai atrair muita gente. Sei de pessoas de outras
cidades que estão organizando excursões e, por aqui, o festival está bombando
nas redes sociais. Tenho certeza que teremos um excelente evento este ano.
MP – E as atrações? O que você tem a dizer
sobre elas?
Fábio Marreco –
Bom, uma das minhas preocupações quando penso no festival todos os anos é
trazer bandas de qualidade pro palco do Marreco’s Fest. Este ano não poderia ser
diferente, ainda mais sendo o último. Teremos vários estilos, vai ser legal. A
banda Samael é a headliner de sexta-feira. Um Black metal da melhor
qualidade. A banda é antiga, conhecida, obscura. Diversão garantida pra quem
gosta do estilo. E teremos também o Death Metal Old School do Grave, que
promete um show brutal. No sábado, além do projeto Classic Albuns, que é
sucesso em Brasília, tem a banda inglesa Raven, que é um Heavy Metal de
primeira. Tirando as bandas gringas, o Marreco’s Fest vai contar ainda com uma
gama de bandas brasilienses e nacionais que são excelentes. Vale citar, como
destaque, o Khallice, que já é conhecida do público, o Ape X, que
é uma banda nova e os mineiros do Krow, que também toca Death Metal e é
do caralho.
ATRAÇÕES
15 de junho
(sexta-feira), a partir das 20h: True (PR), Scrok (MA), Denied Redemption(DF),
Device (DF), Grave (Suécia), Omfalos (DF) e Samael (Suíça).
16 de
junho (sábado), a partir das 16h: Armum (GO), Ape X (DF), Fierce Fire (DF), Big
Balls (DF), Bruto (DF), Totem (DF), Krow (MG), Iron Maythem (DF), The Pumpkins
(DF), Dynahead (DF), Khallice (DF) e Raven (Inglaterra).
VENDAS
Ingressos antecipados
(até 13 de junho) a R$ 60,00 por dia ou R$ 80,00 para os dois dias (meia*). Ingressos
no local: R$ 80,00 por dia ou R$ 100,00 para os dois dias (meia*).
Locais: Berlin Discos
(Conic), Filial do Rock (CNB 12 – Taguatinga), Abriu pro Rock (Gama Shopping) e
Undermetal (Goiânia).
Pela internet: www.ticketbrasil.com.br (3x sem juros
ou 12x no cartão de crédito).
*A doação de um quilo de
alimento não perecível dá direito à meia entrada.
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