Possíveis alterações neste setlist podem ser confirmadas AQUI |
São Paulo - "Não posso mais 'bater cabeça'". A afirmação foi feita pelo vocalista e baixista do Slayer, Tom Araya, na última segunda-feira, dia em que concedeu por telefone uma entrevista exclusiva ao Terra, direto do hotel onde estava hospedado em Buenos Aires. A banda norte-americana se apresentou nontem em Curitiba e toca nesta quinta-feira em São Paulo.A justificativa para a nova regra na vida do músico, há 30 anos acostumado a jogar para frente e para trás a longa cabeleira - o termo bete-cabeça vem da expressão "headbang", em inglês -, é médica, consequência de uma cirurgia nas costas a que foi submetido no ano passado. Infelizmente, não é só ele que vive um ano difícil no quarteto, o precursor do estilo thrash metal, conhecido por seu peso, velocidade e letras endiabradas.Jeff Hanneman, guitarrista da banda, foi hospitalizado em fevereiro deste ano após ter uma séria infecção no braço direito causada pelo veneno de uma aranha venenosa que o picou. O fato o levou a ser substituído por Gary Holt, do Exodus, na turnê atual. "Não foi uma decisão fácil de ser tomada, mas ter um amigo para te ajudar e que ainda é um tremendo guitarrista deixou tudo mais simples. Não poderíamos fazer essa substituição com outra pessoa".Bastante simpático e bem-humorado, Araya, que completou 50 anos de idade no dia da conversa, falou sobre os mais variados assuntos, inclusive alguns bastante espinhosos, como o processo judicial sofrido pelo Slayer em 2000, quando uma família acusou suas músicas de terem influenciado três jovens a assassinar brutalmente uma garota de 15 anos em um ritual macabro. "Aquilo nos fez perceber o quão perigoso pode ser o que fazemos. Foi um período bastante nervoso".'Não posso mais bater cabeça', diz Tom Araya, do Slayer
Fontes: Setlistfm, Xpresson.wordpress.com , You Tube e Terra.com
0 comentários:
Postar um comentário