Carisma e humor jamais abandonam Ozzy. Aos 62 anos, ele não faz questão nenhuma de poupar energia: pula, corre, comanda o público, joga baldes de água e faz gestos e expressões de interação, encantando e cativando a todos – um exemplo vivo de que jovialidade é um estado de espírito. Agradeceu presentes jogados ao palco, incluindo uma bandeira do Estado e uma do time do Grêmio (que colocou sobre os ombros e a nuca, usando como capa por alguns instantes). Recebeu, até mesmo, miniaturas de morcegos, satirizando o episódio onde mordeu um morcego vivo, pensando se tratar de um brinquedo, em 1982.
Quem prefere a fase do cantor no BLACK SABBATH não saiu decepcionado. Puderam contar com “Fairies Wear Boots”, “War Pigs” e “Iron Man”, canções marcantes daquela que é considerada a primeira banda de heavy metal do mundo.
Após deixar o palco em falso encerramento, o músico retorna a pedidos (ou melhor, a gritos) da platéia. Fecha a noite com mais dois grandes clássicos. “Mama I’m Comming Home”, considerada uma das mais belas baladas da carreira solo de Ozzy Osbourne, e a insana e sempre bem recebida “Paranoid”, hino do BLACK SABBATH.
Anos de espera compensados em uma hora e meia. Já na primeira apresentação do país, um público satisfeito em sua grande maioria e impressionado com a qualidade da banda que acompanha o “Madman”, formada por Tommy Clufetos (bateria), Blasko (baixo), Adam Wakeman (teclado) e Gus G. (guitarra). Além da satisfação, ficam os bons momentos na memória e uma promessa, do próprio Ozzy, para uma nova visita em breve.
Fonte: Whiplash!
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