Enviado por: Bernardo Marcondes
Fonte: Blabbermouth
O Blabbermouth publicou uma entrevista com lendário Slash, que fala sobre turnê com Ozzy, clipe de “Beautiful Dangerous”, dentre outros assuntos.
Confira a entrevista, em português, com exclusividade no IMPRENSA ROCKER!
2010 foi um ano glorioso para Slash, e o icônico guitarrista não mostra sinais de que vai diminuir a velocidade em 2011, incluindo um retorno ao circuito de estádios neste inverno (Nota do Tradutor: Inverno no hemisfério norte) e uma cerimônia – com data a ser anunciada – de recebimento de uma estrela na “Calçada da Fama”, em Hollywood.
Slash se juntará a Ozzy Osbourne para um turnê em estádios ao redor dos Estados Unidos que durará cinco semanas, começando em 16 de janeiro no Nebraska, e terminando em 22 de fevereiro na Flórida. Para a jornada com seus companheiros de banda Myles Kennedy (vocal), Bobby Schneck (guitarra base), Todd Kerns (baixo) and Brent Fitz (bateria), Slash irá tocar canções do seu primeiro álbum solo, uma seleção de músicas do Guns n’ Roses, um pouco de Velvet Revolver e até algumas preciosidades do Slash’s Snakepit.
Segue abaixo uma entrevista com Slash, na qual ele fala sobre cair na estrada com Ozzy, o que os fãs podem esperar nos shows, filmagens do clipe para “Beautiful Dangerous” com Fergie, e o que mais o surpreendeu até agora em sua carreira.
Você e Ozzy são amigos há muito tempo, ele cantou uma canção – “Crucify The Dead – em seu álbum solo, escrita por você e Kevin Churko. Você também está saindo em turnê com ele no começo de 2011, o que irá marcar o primeiro ciclo de turnês em estádios deste seu novo álbum. Você pode comentar sobre sua ansiedade com relação a estes shows?
Já fizemos vários shows em estádios, mas esta será a primeira turnê somente em estádios. O que mais me deixa ansioso é apenas trabalhar com Ozzy. Já fiz vários shows com ele, e nos vemos muito aqui e ali, mas só de fazer uma turnê com ele já fico ansioso. Estar num cotidiano de estádios será interessante. Considerando tudo, eu apareço e então fazemos o que temos que fazer; não tenho expectativas definitivas para isto. Apenas sei que será matador. Nossa banda fez oito meses de turnês neste ano, até outubro, então basicamente ainda temos todo o equipamento junto. Para a turnê com Ozzy, mudaremos algumas canções e colocaremos algumas novas.
Nos fale sobre a seleção de músicas para a turnê que está para começar… O que você está procurando atingir?
Tocamos várias músicas do novo álbum, apenas porque ele foi muito bem recebido, e então tocamos uma seleção do Guns n’ Roses, um pouco do Velvet Revolver e até um par de canções do Snakepit. Provavelmente iremos tocar de 50 minutos a uma hora nesta turnê com Ozzy. Teremos que compactar tudo, então pegarei os melhores momentos destes trabalhos e juntar tudo.
Para seu atual single, “Beautiful Dangerous”, você se juntou com Fergie do Black Eyed Peas. O que você acha que ela adicionou, como vocalista, à canção?
O estilo e o comportamento de Fergie é cru e sexy, e era isto que eu procurava para a canção. Pensei automaticamente nela, porque já havia trabalhado com ela antes e sabia que ela possuía um certo elemento do Rock com um certo charme que ninguém conhecia.
O clipe com Fergie é provocativo – ela coloca um sonífero em sua bebida – e contém algumas cenas românticas bem quentes. Você pode descrever a química entre vocês dois no vídeo?
Nesta altura, Fergie e eu já somos amigos por um tempo e temos uma afinidade com relação à personalidade, então quando estava pensando em fazer o clipe, liguei para ela e disse que precisávamos um conceito, e ela me retornou imediatamente querendo fazer está fã maluca que me persegue. Apenas entendi o que ela queria dizer e eu sei que ela conhecia o Guns n’ Roses antigamente, sem contar que eu sei que ele tem uma perspectiva de toda aquela viagem de rockstar e dos tipos de fãs que se tornam obsessivos. Nós amarramos o conceito e ela basicamente fez o show sozinha com relação à sua personagem. Ela apareceu e deu tudo de si, tipo, “Esta sou eu, eu serei isto”, e eu, é claro, faria o papel de mim mesmo. Ele parece quente, mas foi apenas nossa visão de como aquela situação seria. Foi uma filmagem fácil de ser feita – ela é muito profissional e eu gostaria de pensar que também sou. Fizemos as filmagens em dois locais diferentes em um dia.
O que mais te surpreendeu até agora em sua carreira?
Adoro fazer música agora tanto, se não mais, do que quando tinha 19 anos. Isto comparado com a maioria das pessoas da minha idade é bem surpreendente. Eu acordo todo dia e me sinto bem animado em fazer algo que já venho fazendo pelos últimos 30 anos. Apenas amo isto.
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