Nem em um milhão de anos. Eu até teria feito isso por três ou quatro milhões de dólares, com metade indo para a Unicef e metade para outro tipo de caridade. Não preciso do dinheiro. Ganho o suficiente com meus discos e os que gravei com o Maiden. Nunca se tratou de grana, mas de música. Obrigado aos fãs por fazerem meus filhos irem ao colégio, devo isso a eles. Obrigado por sustentarem meus vícios, cuidar de minhas ex-mulheres (risos), minhas Harleys e meus cinco clubes no Brasil.
Você chegou a se envolver na composição do álbum The Number of the Beast?
Sim, há uma demo muito rara em que canto “Run to the Hills” e “Hallowed Be Thy Name”. Deixei uma cópia em Toronto, mas perdi interesse em procurar.
Você conversa com os membros do Maiden?
Sim, o problema é que vivemos em países diferentes. Quando eles foram ao Brasil, Steve e Bruce me procuraram. Mas eu estava viajando em turnê. Pode acontecer de um dia me juntar a eles no palco. Um grande boato da imprensa diz que nos odiamos, não é verdade. Amo Steve e Dave Murray. Nós, junto com Clive Burr éramos como uma gangue, sempre metidos em confusões. Quem falar mal do Maiden, eu dou porrada. Deixei a banda por questões éticas e políticas. Todos precisam ganhar dinheiro, mas ganhar é diferente de explorar. Esse foi o único motivo pelo qual saí. Tenho orgulho de ser um ex-membro da banda.
Confira a entrevista na íntegra (em inglês)
Fonte: Blog Van do Halen
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