Para quem ainda acha que o rock do Distrito Federal está morto, o Festival Rolla Pedra provou (mais uma vez!) que isto é crítica de quem não acompanha de verdade a nossa cena musical.
Durante o último fim de semana (10 a 12 de dezembro), 50 bandas e/ou artistas agitaram o gramadão entre o Teatro Nacional e a Esplanada dos Ministérios. O evento também reuniu alguns nomes de outros gêneros, como black music, hip hop, MPB e reggae. Mas foi o rock e suas vertentes que predominou, com 95% das atrações. Pelos cálculos gerais, em torno de 10 mil pessoas devem ter circulado pela arena ao longo dos três dias.
De novos nomes, como Turrón Presidencial, Valdez, Darshan, Rebel Shot Party, Tiro Williams, Electrodomesticks, Los Torrones, Brown-Há e Pedrinho Grana e os Trocados até veteranos do naipe de Os Maltrapilhos, Elffus, Deceivers, DFC, Khallice, 10zer04, Móveis Coloniais de Acaju e Plebe Rude, entre vários outros. Com direito a uma reunião especial (e muito divertida, como sempre!) do extinto trio Little Quail and the Mad Birds e a sete convidados nacionais, tais como Lobotomia (SP), Soulspell Metal (SP), Porcas Borboletas (MG), Madame Saatan (PA), Johnny Suxxx and the Fucking Boys (GO), Camarones Orquestra Guitarrísticas (RN) e Orgânica (SP).
Pena que, devido a outros compromissos – incluindo a festa do Cult 22 no sábado à noite, no América Rock Club -, eu só pude assistir a reta final do festival, no domingo à noite. Mais precisamente os três últimos shows, de Lucy and the Popsonics, Little Quail e Plebe Rude. Os comentários de amigos que lá estiveram em outros momentos, no entanto, só reforçam a impressão do sucesso deste Rolla Pedra 2010.
Parabéns a José Fernandez (diretor do antigo Teatro Rolla Pedra, em Taguatinga) e Kennedy Bittencourt, produtores executivos do festival junto com o pessoal do Móveis Coloniais de Acaju. E à toda equipe envolvida. Se Brasília tivesse eventos como este a cada dois ou três meses, com certeza viveríamos momentos melhores e mais felizes!
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