segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O mosh no cenário brasiliense...


Tem algo que a muito tempo tenho visto as pessoas reclamarem, geralmente os banguers/rockeiros mais antigos. As rodas punks tem se tornado antro de violência gratuita.Seja isso só aqui em Brasilia ou não, é um fato que eu mesmo tenho visto.




Primeiramente, vamos ao conceito.O mosh, também conhecido como moshing ou bate-cabeça consiste no ato de puxar, empurrar e até colidir com outras pessoas em apresentações musicais como modo de entretenimento. Este tipo de ato, que também pode ser considerado uma espécie de dança, é comumente associado à gêneros musicais mais agressivos, como o hardcore punk e o heavy metal.
Esta claro, que não enquadra-se nesse contexto, socos na cara e chutes no estomago.O Mosh tem perdido a sua essência em muitos lugares, eu mesmo vejo antigos amigos, que batiam cabeça comigo e pulavam em Moshs em praticamente todos os shows que eu estava presente aqui em Brasilia. Esses mesmo deram lugar a tradicional visão do  headbanguer antigo que fica la atrás admirando o som e tomando sua cerveja.Isso porque o que antes era pular e se esbarrar deu lugar ao que parece ringue de UFC.Maios uma consulta ao Wikipédia e vejamos de onde veio o “ Mosh” ou a famosa “ Roda Punk”.

Origem

O mosh surgiu dentro da cena hardcore/punk em Nova York no fim da década de 1980 e foi difundido para outras vertentes do rock pesado, especialmente o thrash metal e o death metal.
Como o mosh consiste basicamente em um grupo de pessoas em um show formarem uma roda e começarem a praticar passos violentos contra outras pessoas, é comum a associação da dança como um ato de incentivo à violência. No entanto, segundo seus praticantes, o verdadeiro intuito de um mosh não é efetivamente agredir as pessoas, embora concordem que fatores como a concentração de pessoas na roda; a agressividade e empolgação gerada pela melodia/batida da música; entre outros fatores, corroboram para a ocorrência de eventuais acidentes.
O Hardcore Two Step é um dos movimentos mais comuns no mosh. Portanto, é normal que bandas dessa cena musical façam melodias e batidas que combinam com o two step, propositalmente para as pessoas da roda fazerem um two step.

No Brasil

No Brasil, o mosh é conhecido como bate-cabeça ou "roda-punk". Algumas vezes, ao contrário do nome americano, no Brasil, mosh é o nome dado ao ato de mergulhar do palco sobre a platéia em apresentações musicais, também chamado de stage diving (literalmente "mergulho do palco"). 

Poucas vezes pude presenciar esse acidente, e outras poucas fiz parte. Porém uma inteira verdade tem que ser dita, os Moshs estão dando lugar a pancadaria, violência gratuita e sem graça.Não importa o seu estilo, o que importa é a consciência, já vi muitas pessoas que não curtem rock se impressionar com o Mosh, e até comentarem que querem entrar para dar umas pancadas em tal pessoa. Essa não é a nossa realidade meu caro, se você não conhece a cena rock and roll, e muito menos sabe o que é pular um mosh tome cuidado. Já vi Skins e Manos serem chutados para fora de um evento da roda punk até os portões de saída, porque achou que roda punk era lugar de acertar suas diferenças com outro coitado.Aos novos banguers não misture as coisas, roda punk não é uma guerra de socos, cotoveladas e pontapés.Curta o show com vontade, pule, esbarre, soque os ombros, de encontrões, mas mantenha a essência que tem o Mosh pare de pular quando um parceiro cair no chão, ajude conter a multidão de bêbado antes que ele seja pisoteado. Segure e levante, e então pule junto.
Não distribua pancadas gratuitamente em quem não quer entrar na roda, e não de empurrões para que os outros voem no público que não quer pular mosh.
Isso é um show de Rock/ Metal e não uma luta de UFC em grupo.

Stay Heavy , be true.

Alesson Lasombra

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