sexta-feira, 27 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Bob Dylan: genial...ou chato?
Mr. Bob Dylan arrastou um ótimo público ontem (17/4) para o Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, ainda mais em se tratando de uma noite de terça-feira. Não tenho os números oficiais, mas calculo, no "olhômetro", que tenha sido entre 7 e 8 mil pessoas - depois atualizo quanto foi de verdade.
Provavelmente será a maior plateia em um só apresentação que o bardo terá nesta turnê brasileira, que começou domingo passado, para menos de três mil pessoas no Citibank Hall (Rio de Janeiro). Daqui, ele segue para Belo Horizonte (amanhã, no Chevrolet Hall, com capacidade para até 6 mil), São Paulo (sábado e domingo, no Credicard Hall, onde cabem 7 mil pessoas) e fecha na próxima terça-feira, em Porto Alegre (Pepsi on Stage, até 6 mil pessoas).
Confesso que quase não fui ao show. Com a suspensão do credenciamento à imprensa determinada pela produção do artista - o que já havia ocorrido no Rio -, fiquei na dúvida se compraria ou não o ingresso. Gastei horrores em São Paulo há duas semanas ao ver as duas apresentações do Roger Waters e os dois dias do Lollapalooza (junto com meu filho), fora outras despesas na viagem que arrombaram meu orçamento.
Embora já tenha assistido um show dele em 1990 (Hollywood Rock, no Rio de Janeiro), pensei muito e decidi "investir", mesmo que numa opção mais barata: a arquibancada. Afinal, o mestre estaria pela primeira - provavelmente única vez - em Brasília e não poderia perder essa. Passei na bilheteria do ginásio no início da noite e desembolsei os R$ 120.
Fazendo jus à trajetória de 50 anos de carreira, Bob Dylan dividiu opiniões. Claro que ele é um dos maiores letristas e dos mais importantes e influentes artistas da história da música, isso eu não discuto. Mas, ao vivo, ele é no mínimo controverso. Por sua personalidade contestadora, que se reflete nas canções e na postura sempre avessa à imprensa, o cara não se rende às armadilhas pop do showbizz. Não fala absolutamente nada com o público, nem um "good night" - embora tenha feito alguns gestos engraçadinhos e até simpáticos -, e nem mesmo apresenta sua afiada banda, formada por cinco integrantes. Deixa de lado vários de seus sucessos - nada de Blowin´ in the wind, Mr. Tambourine Man, The times they are a-changin', Lay lady lay, Just like a woman, Knockin´ on Heaven´s door, Jokerman, Hurricane... - e opta por um repertório mais "alternativo" (confira o set list completo mais abaixo).
Sua voz fanha e cada vez mais rouca embola os versos, que muitas vezes se tornam incompreensíveis. Ele não canta, declama as letras. Mais do que isso, muda o andamento das músicas, perverte suas composições. Soma-se a isso tudo a acústica sempre problemática do ginásio brasiliense - e o fato de eu estar vendo o show à distância, lá de cima da arquibancada...
Os fãs de carteirinha já sabem disso e parecem não se importar, pelo contrário. Mas é aí que chegamos ao ponto da discussão: esse comportamento pode ser genial, mas também pode soar chato aos ouvidos daqueles que gostariam de ouvir as músicas no mínimo parecidas com a original, com aquilo que se acostumaram a ouvir nos discos. E aí haja argumentos para debater, incluindo o fato do ginásio não ser o palco adequado para um show como o de Dylan, a falta de casa de espetáculos em Brasília, etc.
Da minha parte, não saí frustrado, nem eufórico do show. Já sabia que seria assim, minha expectativa era baixa e a intenção era só mesmo estar perto da "lenda" novamente. Neste aspecto, fiquei satisfeito, mas não "maravilhado". Nota 7,5.
O set list foi alterado em relação à apresentação no Rio (confira no post anterior), com uma música a mais (foram 17 no total, em 1h45 de apresentação) e as inclusões de Don't Think Twice, It's All Right, Spirit on the Water, Honest With Me, A Hard Rain's A-Gonna Fall, Blind Willie McTell e, no bis, Rainy Day Women #12 & 35.
Veja o que Bob Dylan apresentou em Brasília:
Leopard-Skin Pill-Box Hat
Don't Think Twice, It's All Right
Things Have Changed
Tangled Up In Blue
Beyond Here Lies Nothin'
Simple Twist Of Fate
Summer Days
Spirit On The Water
Honest With Me
A Hard Rain's A-Gonna Fall
Highway 61 Revisited
Blind Willie McTell
Thunder On The Mountain
Ballad Of A Thin Man
Like A Rolling Stone
All Along The Watchtower
Bis
Rainy Day Women #12 & 35
Fonte: Cult 22
Show Duran Duran em Brasília 2012
Depois de Bob Dylan e Brujeria na semana passada, mais dois shows internacionais movimentam Brasília no próximo fim de semana. Neste sábado (28/4), às 22h, a banda inglesa Duran Duran vem pela primeira vez à cidade dentro da turnê mundial do álbum All we need is now, lançado em 2010.
A apresentação, inicialmente marcada para o Ginásio Nilson Nelson, "atravessou a rua" e foi parar no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os ingressos (meia-entrada) custam R$ 250,00 (poltronas) e R$ 140,00 (setor superior) à venda na Central de Ingressos (agora no piso G2 do Brasília Shopping), Fnac (ParkShopping) ou pelo site www.ticketsforfun.com.br. Em Brasília, a banda liderada por Simon LeBon dará o pontapé inicial para uma miniturnê brasileira, que ainda passará por Rio de Janeiro (segunda-feira, 30 de abril, no Citibank Hall) e São Paulo (quarta-feira, 2 de maio, no Credicard Hall).
O também inglês Roger Hodgson, ex-líder do Supertramp - que já esteve em Brasília em setembro de 2008 -, é mais um que se apresentará no Centro de Convenções, só que no dia seguinte (domingo, 29/4), às 20h30. Os ingressos (meia) estão a R$ 230,00 (poltrona VIP), R$ 120,00 (poltrona especial) e R$ 90,00 (poltrona superior) e também podem ser encontrados na Central de Ingressos do Brasília Shopping e na Fnac, mas o site de vendas é outro: www.ingressorapido.com.br.
A turnê de Hodgson começou domingo passado no Teatro Bourbon (Porto Alegre). Nesta quinta-feira (26) passará pelo Via Funchal (São Paulo) e na sexta, no Chevrolet Hall (Belo Horizonte). A "pernada" termina na segunda, dia 30 (véspera de feriado), no Vivo Rio (Rio de Janeiro).
Fonte: Cult 22
Nightwish: disponível primeiro trailer do filme "Imaginaerum"
Foi disponibilizado o primeiro trailer do filme da banda Nightwish, "Imaginaerum", o qual retrata o novo álbum do grupo.
Confira abaixo:
Fonte: WildChild
Kurt Cobain e Courtney Love: ouça aqui trecho inédito de "Stinking of You" [vídeo]
[via BLITZ]
O dueto inédito de Kurt Cobain e Courtney Love, intitulado "Stinking of You" já pode ser ouvido (veja o vídeo abaixo).
O tema surge agora incluído no documentário Hit So Hard: The Life and Near Death Story of Patty Schmel, sobre a vida da baterista do Hole (fez parte da banda de Love entre 1992 e 1998).
Nas imagens agora divulgadas, Cobain junta a sua voz à de Love enquanto a viúva toca guitarra acústica e canta.
Nas imagens, o casal surge também acompanhado da filha, Frances Bean
Read more: http://blogdoferas.blogspot.com/2012/04/kurt-cobain-e-courtney-love-ouca-aqui.html#ixzz1t4meJHUA
MAX CAVALERA: “SE FOR PRA ROLAR REUNIÃO, VAI ROLAR”
O frontman do SOULFLY e do CAVALERA CONSPIRACY e ex-membro do SEPULTURA, MAX CAVALERA comentou sobre a possibilidade da infinitamente especulada reunião da formação clássica do Sepultura.
“Estou apenas esperando pra ver o que acontece”, ele diz ao site Oregon Music News. “Se for pra ser, vai rolar. No momento, eu acho que não vai acontecer. Não estou contando com isso. Se rolar, ótimo, eu ficaria muito empolgado em fazê-lo. Se não rolar, estou feliz com o Soulfly, o Cavalera Conspiracy, o projeto com Greg – meu prato está cheio.”
Ele também comentou sobre qualquer material novo do Cavalera Conspiracy, acrescentando que “vai acontecer, mas muito mais tarde. Eu tenho um novo projeto no qual estou trabalhando com Greg Puciato do Dillinger Escape Plan, que é no estilo do Nailbomb. Não vamos sair em turnê para divulgá-lo, serão apenas alguns shows. Vamos lançar o disco por aí tal como fizemos com o Nailbomb – apenas o disco com pouca promoção e uns cinco shows. O CC vai rolar logo depois disso, então não rola nada de disco novo do Cavalera Conspiracy até 2013.”
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Metal Open Air: colunista maranhense critica forças ocultas
O Colunaço do Peta, apesar do nome e texto geralmente bem humorados, trata-se de um dos mais influentes espaços para divulgação de fatos políticos da capital maranhense.
No dia 22 de abril, o texto abaixo foi publicado, tendo como tema o Metal Open Air.
Por mais absurdo, inconcebível e incrível que possa parecer, o MOA – maior festival de rock das Américas –, realizado em São Luís, que gerou mais de mil empregos diretos e indiretos, e que atraiu cerca de 10 mil turistas para a capital, foi alvo de uma perseguição implacável, às escuras, por parte de 'forças ocultas' que jogam a pedra e escondem a mão!!! Primeiro, tentaram fazer terror com os fornecedores, alegando que o evento não se realizaria!!! Depois, 'tome' fiscalizações e exigências de órgãos públicos estaduais e até tentativa de liminar contra a realização do maior evento desse porte na história da cidade, que este ano completa 400 anos!!! Ou seja, mais uma vez, no 'Estado-Província', interesses de grupos tentam sobrepor aos interesses do povo, que apoiou a iniciativa, apesar de problemas estruturais e da desistência de algumas bandas, desistência essa que também teve o 'dedo' das tais 'forças ocultas'; afinal, até um patrocínio do Estado foi 'barrado', o que dificultou o pagamento dos cachês!!! Bom, e ainda que a cidade ganhasse visibilidade internacional e que a economia ficasse aquecida no período, além de proporcionar outra forma de entretenimento para uma população ávida por esse tipo de produção, a perseguição ocorreu de todas as formas!!! Pior é que tudo isso aconteceu diante de um superevento em que a cidade só tinha a ganhar, e muito, com o sucesso desse festival, cujo êxito mostraria, definitivamente, que São Luís pode ser palco de grandes eventos e ser vista de forma positiva Brasil afora!!! Torcer e trabalhar nos bastidores para o insucesso de um evento desse porte, como aconteceu, é o cúmulo do absurdo..., chega a ser criminoso!!!
Rapaz, o negócio foi tão sério, que o Procon estadual chegou a instalar um estande lá no Parque Independência para atender 'às constantes reclamações relacionadas ao Festival de Rock 'Metal Open Air - MOA', conforme nota distribuída ontem pelo órgão. Ou seja, os consumidores que se sentissem lesados não precisariam nem ir ao Procon, porque o Procon já foi até eles!!! Gente, é a primeira vez que uma 'célula' do governo do Estado faz um negócio desses!!! Quanta presteza!!! E olha só como a nota distribuída ontem encerra: 'Os servidores do Procon trabalharão em regime de plantão neste fim de semana, no Parque Independência, para garantir o respeito e os direitos de todos os consumidores'!!! Poxa, Dr. Pêta tá 'passado'!!!
E viram o 'carnaval' que a Mirante fez e continua fazendo sobre os problemas do MOA???!!! Interessante é que enquanto a Globo, nacionalmente, elogia o evento, a tupiniquim aqui 'acaba'!!! Quero ver é se a organização fosse do Marafolia!!! Aí, era um sucesso 'maior do mundo'!!! Ninguém merece!!!
A nota original pode ser lida no link abaixo.
Fonte: Metal Open Air: colunista maranhense critica forças ocultas - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_840/152915.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz1ssJYYbyL
Edu Falaschi: últimas palavras sobre o Metal Open Air
Em postagem ao facebook Edu Falaschi publicou:
Minhas últimas palavras sobre o evento MOA para elucidar dúvidas de quem realmente merece!
Muitos tem me perguntado sobre várias coisas, acertos, erros, quem fez o certo, o errado, a caça as bruxas explodiu!
Mas muitos fãs foram sempre respeitosos e tem me questionado sobre algumas posições e comentários, elogiado a postura de ter tocado e questionado o fato de ter , por outro lado, apoiado o festival.
Obviamente, ninguém nesse mundo apoiaria tamanho desrespeito e falta de organização com as bandas e o público.
Mas vou falar pela última vez disso e tentarei ser o mais claro possível para que não haja mais dúvidas.
Ficamos dias no pé da produção esperando o contrato que nunca chegou cachê nem sombra, e ainda recebemos as passagens somente um dia antes do show, sabíamos dos riscos, mas decidimos ir para SLZ mesmo assim, chegando lá fomos para o hotel. Confiamos na produção que disse que nos pagaria no dia seguinte!
Bom, sabíamos que poderia acontecer de não recebermos, mas resolvemos ir mesmo assim e tentar resolver isso depois, pq vimos em diversos lugares as imagens de que os fãs já estariam indo pra lá e muitos já estavam lá! Muitos deles nos escreviam dizendo, "estou vindo de Teresina ver vcs!", "estamos vindo do Rio ver vcs", "estamos vindo de Minas ver vcs".
Então fizemos uma reunião e a banda decidiu ir!
Ficamos no hotel até a hora de ir para o show, todos estavam apreensivos, porque o atraso estava muito grande, mas já estávamos lá, não tínhamos o que fazer a não ser esperar.
Enfim, chegou a hora de irmos para o evento, chegando lá vimos um corre da produção, que nos dirigiu para o camarim.
Nós estávamos nos bastidores, só víamos o que estava ali, apesar de alguns detalhes do "backstage" estarem altamente mal feitos, muitas coisas estavam em seu lugar, os palcos estavam lá, luz, som, backline, etc. Os shows anteriores já rolando.
Bom, a gente viu muita gente correndo para fazer o melhor possível naquele momento de crise. Muitas bandas já tinham cancelado, amigos meus inclusive, estávamos tristes por isso e sabíamos que eles gostariam muito de estar lá também!
Nós pensamos, "galera vamos fazer nossa parte, porque o publico está ai, tem 9.000 pessoas lá fora que pagaram para ver as bandas. Vamos entrar, representar e dar o nosso melhor e depois resolvemos os problemas de cachê."
A gente não queria piorar o que já estava ruim. Esse era o sentimento geral!
É chegada a hora de show, entramos bem, o público estava super feliz e muito caloroso. Obviamente depois de todo o "stress" nós estávamos felizes de estar ao lado do nosso público! Quando se sobe no palco, todos os problemas desaparacem, acreditem! Tamanha nossa satisfação, por fazermos o que amamos.
O nosso show deu tudo certo, tocamos bem e pra mim principalmente foi um momento ultra especial, pois eu estava voltando depois de um longo período de pausa. Fui feliz, cantei como a muito tempo eu não cantava! Estou muito bem e recuperado.
Após o show, muitas das bandas presentes, amigos, etc, vieram nos parabenizar e muitos vieram a mim emocionados dizendo que estavam felizes por eu estar de volta e 100% bem. Isso foi minha maior alegria.
Saímos do palco com a sensação de missão cumprida!
Pensamos que com todas as dificuldades e coisas erradas da produção, o festival está rolando.
Se repararem, meus agradecimentos ao festival foram postados a noite depois do nosso show.
Como estava rolando o festival, o Symphony-X estava lá, o Megadeth estava chegando, outras bandas já tinham tocado, me pareceu que as coisas estavam entrando no eixo. E eu imaginei que como aquele era o primeiro dia de fest, provavelmente para os próximos dias alguns erros seriam corrigidos, não sabíamos de quase nada ainda do que acontecia com o desrespeito em relação as acomodações, "camping", água, etc. Viemos saber disso tudo depois, ouvíamos falar de algumas coisas, mas as informações eram muito confusas.
Após algumas horas depois do nosso show, fomos para o hotel. Dentro da van a felicidade da banda era gigante, foi tudo bem e nós falamos sempre de como foi empolgante ver 9000 pessoas agitando e se divertindo, mas também falávamos que logo teríamos que enfrentar a produção em busca de nossos direitos. Mas como eu conheço toda a produção há anos, resolvi dar um ponto de confiança de que seriamos pagos, ingenuidade? Talvez, mas eu sempre procuro acreditar nas pessoas, até me mostrarem o contrário.
Daí da própria van, a caminho do hotel, naquele momento de empolgação, agradeci o festival e a produção, como uma forma de incentivo para os próximos dias! Agradeci o público que foi maravilhoso o tempo todo durante o primeiro dia, todas as bandas que tocaram estavam muito felizes com a galera lá presente.
Apesar de todo o amadorismo, falta de caráter e desrespeito por parte da produção, acreditem, haviam pessoas sérias que estavam dando seu melhor lá. Mas o lado porcalhão do festival fez com que quase tudo desse errado.
Chegamos no hotel e uma hora depois fomos para o Aeroporto!
Fomos para casa e no dia seguinte começou toda a explosão de sentimentos, por parte de todos, bandas e fãs.
O que causou muitas dúvidas e indignação por parte de todos.
Minha finalidade com essa carta, é de ser completamente honesto e dizer o que de fato aconteceu durante nossa jornada nesse fim de semana.
Faço isso em respeito a todos os presentes e a todos os que não foram e se indignaram com tamanho absurdo que, infelizmente, manchou o nome do nosso país para sempre.
Venho constantemente avisando que a nossa cena está imensamente fraca, desorganizada, desunida e completamente anti-profissional!
Enquanto não percebermos, que ninguém nesse Brasil vai nos ajudar a não ser nós mesmos que amamos o heavy metal, as coisas vão continuar assim, cada vez pior. Com todos nós, bandas e fãs cada vez mais desapontados.
Obrigado,
Edu Falaschi
Fonte: Edu Falaschi: últimas palavras sobre o Metal Open Air - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_840/152907-edufalaschi.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz1ssHk09A7
domingo, 22 de abril de 2012
Produção anuncia cancelamento oficial do Metal Open Air
Pela programação original, festival em São Luís terminaria neste domingo. Em nota, produtora nega agressão a sócio que contratou bandas estrangeiras.
A empresa responsável pela organização do festival de rock Metal Open Air anunciou, na tarde deste domingo (22), às 13h, o cancelamento oficial do terceiro dia de apresentações. Em nota à imprensa, a Lamparina Produções diz lamentar o ocorrido e informa que os problemas que levaram ao cancelamento não são apenas de sua responsabilidade.
Este sábado (21) - véspera do dia anunciado como o último para a programação do evento, que acontece em São Luís - ficou marcado pela debandada das principais atrações internacionais do MOA. Das 13 atrações previstas para este que foi o segundo dia de festival, apenas quatro estiveram no palco. Ao término do último show, do grupo brasileiro Korzus, os dois palcos principais passaram a ser desmontados sem que qualquer anúncio fosse feito por parte da organização.
Durante a madrugada, Felipe Negri, proprietário da produtora que contratou as bandas internacionais do Metal Open Air - à exceção do Rock N Roll All Stars -, disse, em sua página do Facebook, ter sido vítima de sequestro e agressão. A nota da Lamparina nega a ocorrência.
O texto fala também que todas as bandas que participariam do Metal Open Air estariam em São Luís, com exceção daquelas que anunciaram antecipadamente o cancelamento de seus shows. A produção também informa que pagou os cachês dos artistas.
Às 9h da manhã deste domingo, a assessoria da produtora informou ao G1 que haveria uma coletiva de imprensa para anunciar oficialmente o cancelamento do festival. Após um novo contato, por volta de 11h, a assessoria afirmou que a coletiva estava cancelada e que os produtores estudavam a possibilidade de divulgar a nota.
Leia, abaixo, a íntegra do texto:
A Lamparina Produções, relativamente ao cancelamento do terceiro dia do evento M.O.A., tem a esclarecer o seguinte:
A Lamparina Produções lamenta profundamente e anuncia o cancelamento do terceiro dia de shows do Metal Open Air. No entanto, afirma que os problemas causadores da interrupção do evento não são somente de sua responsabilidade.
As bandas todas - salvo as que cancelaram antecipadamente e cujo cancelamento foi anunciado – estavam em São Luís; aquelas que deixaram de fazer o show o fizeram por iniciativa própria, apesar de terem recebido todas as condições exigidas, tais como som, iluminação, palco back line e camarins.
Cabia à Negri Concerts o contato, a contratação e a efetivação do pagamento de todas as bandas internacionais, exceto o Rock’n Roll All Stars. À Lamparina, no entanto cabia arcar financeiramente com essas contratações, que foi feito e pode ser comprovado através de documentos. Em relação à atração Rock’n Roll All Stars, seu cancelamento se deu em razão de divergências contratuais, como, por exemplo, a não vinda do ator Charlie Sheen e adicionais de custos não previstos em contrato.
Frize-se: as bandas estão pagas! As condições técnicas para a realização do evento foram todas disponibilizadas. As alegações de falta de segurança são falsas. Registre-se que o comportamento do público foi exemplar. Não houve, em qualquer momento, qualquer tipo de ameaça oriunda da plateia.
Como se disse, todos os contatos com as bandas eram por parte da Negri Concerts. Os representantes da Negri é que ordenaram ou orientaram as bandas a não realizar os shows. Todo o clima de terror que foi instaurado entre as bandas e os técnicos foi causado pela Negri, de onde partiu a ordem de não tocar.
Sobre a suposta agressão ao Sr. Felipe Negri, em nenhum momento isso aconteceu. Ele se recusou a colocar as bandas da noite de sábado, apesar de pagas. Além disso, quis retirar sua equipe técnica e se evadir do local. Foi sim exigida a sua presença e da respectiva equipe para a continuidade e segurança dos shows, em respeito ao público presente.
São Luís, 22 de abril de 2012
Lamparina Produções
Fonte: G1
sábado, 21 de abril de 2012
MOA: Blind Guardian fora, produção desmente cancelamento
Apesar do Blind Guardian ter anunciado o cancelamento de sua apresentação (vide nota abaixo), a produção do Metal Open Air afirma que o evento vai prosseguir, embora maiores detalhes não tenham sido divulgados.
Veja abaixo a nota do Blind Guardian, assinada pelo vocalista Hansi Kursch:
Queridos amigos,
Em 25 anos de nossa carreira conseguimos corrigir todos os problemas para nos certificarmos que nosso show sempre seja realizado.
Não importa quais as circunstâncias, sempre pretendemos tocar. Temos sido extremamente bem sucedidos em evitar cancelamentos, pelo menos até esse momento.
Desta vez, infelizmente, a coisa chega a um final muito triste aqui em São Luís. Devido a grandes problemas técnicos e administrativos, fomos forçados a cancelar o show de hoje.
Pelo que entendemos parece que a produção local não tem sido capaz de garantir um ambiente próprio de festival. As coisas estão muito desorganizadas. Estamos muito tristes com esta situação totalmente insatisfatória, mas os erros cometidos pelo promotor local são enormes.
Sabemos que temos os fãs mais dedicados, e contamos com sua compreensão. No futuro teremos mais cuidado em confirmar tais festivais.
Hansi Kursch – Blind Guardian
Fonte: MOA: Blind Guardian fora, produção desmente cancelamento - Novidades (Notícia)
MOA: Anunciado o cancelamento do festival
Como já se especulava devido ao grande número de confusões e desistência de artistas, o festival Metal Open Air acaba de ser cancelado. O motivo alegado é a falta de pagamento para a empresa responsável pela sonorização. Há poucos instantes atrás, o Anthrax anunciou o cancelamento da sua participação no evento pela mesma razão. A organização ainda não se pronunciou de forma oficial, mas espera-se que faça isso dentro de instantes.
Neste momento, a tropa de choque da Polícia Militar do Maranhão está no local. Sinceramente, espero que não ocorra nenhum tipo de violência e que os milhares de headbangers que estão e se deslocara até São Luís voltem para casa em segurança.
Lastimável e profundamente lamentável. Que a justiça intime os responsáveis por essa falcatrua gigantesca, a Lamparina Produções e a Negri Concerts.
Fonte: MOA: Anunciado o cancelamento do festival - Novidades (Notícia)
sexta-feira, 20 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Nightwish: vídeo ao vivo para a música "Planet Hell"
Os finlandeses do Nightwish lançaram hoje um vídeo inédito em excelente qualidade de áudio e vídeo da banda tocando Planet Hell (do álbum Once, 2004) em uma passagem de som nos EUA em Janeiro de 2012.
A banda se encontra em turnê de divulgação do último álbum (Imaginaerum, 2012) contando com uma produção jamais feita por alguma banda finlandesa. A turnê deve passar pela América do Sul ainda em 2012.
Fonte: Nightwish: vídeo ao vivo para a música "Planet Hell" - Novidades (Notícia)
terça-feira, 10 de abril de 2012
IG: "Indústria Iron Maiden", 7° DVD ao vivo em 10 anos
Por Augusto Gomes / iG
Na última década, banda produziu 7 DVDs, 6 discos ao vivo, 5 coletâneas e 3 álbuns de estúdio
Em 10 de abril do ano passado, o Iron Maiden tocou diante de 50 mil fãs no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile. Quase um ano depois, o show é editado em DVD. Intitulado "En Vivo!", o disco traz 17 músicas, incluindo clássicos como "Fear of the Dark" e "The Number of the Beast".
Além do show, nos extras há um documentário de 88 minutos sobre a turnê "The Final Frontier".
Mais um DVD ao vivo do Iron Maiden? Pois é, mais um. Ele chega às lojas três anos após "Flight 666" (este, um documentário com músicas ao vivo como extra), seis após "Death on the Road" e dez após "Rock in Rio", gravado no Brasil em janeiro de 2001.
Isso para citar apenas os lançamentos mais recentes e sem contar coletâneas de material antigo como "The Early Days" e "Live After Death".
O Iron Maiden virou uma indústria própria. Nos últimos dez anos, a banda colocou nas lojas sete DVDs ao vivo, além de três álbuns de estúdio. Nessa década, o grupo britânico ainda colocou nas lojas seis discos ao vivo e cinco coletâneas.
Os fãs da banda, obviamente, não reclamam dessa abundância de lançamentos. Principalmente porque é uma das fases mais bem-sucedidas dos mais de 30 anos de carreira do Iron Maiden.
Desde que o vocalista Bruce Dickinson retornou ao grupo, em 1999, a banda praticamente não parou de fazer turnês pelo planeta. Quase todas elas documentadas em DVDs ao vivo.
Outro motivo óbvio para a avalanche de vídeos é que eles vendem bem. "En Vivo!", por exemplo, foi lançado na semana passada e já alcançou os primeiros lugares nas paradas de Reino Unido e Austrália. No Brasil, ele foi lançado com tiragem de 15 mil cópias, um número respeitável para o mercado nacional.
"Flight 666" também já havia liderado as paradas em mais de 20 países em 2009, incluindo Estados Unidos e Reino Unido.
Para aqueles que não têm nenhum DVD do Iron Maiden, "En Vivo!" é uma boa pedida. A banda está em excelente forma - o show no Chile foi filmado poucos dias depois da última e ótima passagem do grupo pelo Brasil -, e tanto áudio quanto imagem são perfeitos.
Mas o material ainda não chega aos pés do anterior "Flight 666" - este é, ao lado de "Live After Death", o vídeo obrigatório do grupo.
Os lançamentos do Iron Maiden nos últimos 10 anos
DVDs ao vivo
"En Vivo!" (2012)
"Flight 666" (2009)
"Live After Death" (2008)
"Death on the Road" (2006)
"The Early Days" (2004)
"Visions of the Beast" (2003)
"Rock in Rio" (2002)
CDs ao vivo
"Rock in Rio" (2002)
"BBC Archives" (2002)
"Beast Over Hammersmith" (2002)
"Death on the Road" (2006)
"Flight 666" (2009)
"En Vivo!" (2012)
Coletâneas
"Best of the 'B' Sides" (2002)
"Edward the Great" (2002)
"The Essential Iron Maiden" (2005)
"Somewhere Back in Time" (2008)
"From Fear to Eternity" (2011)
CDs de estúdio
"Dance of Death" (2003)
"A Matter of Life and Death" (2006)
"The Final Frontier" (2010)
Fonte: Blog FLIGHT 666
Novo clipe do Pantera estreia no Golden Gods
Foi revelada a data de estreia do videoclipe de “Piss”, faixa inédita do Pantera, presente na edição dos 20 anos de Vulgar Display Of Power. Será no dia 11 de abril, durante o Revolver Golden Gods Awards.
Fonte: http://www.vandohalen.com.br
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