domingo, 3 de novembro de 2024

Crítica: The Cure volta ao disco após 16 anos, fazendo o que nenhum outro grupo conseguiria fazer

 

Capa de “Songs of a lost world”, álbum do grupo inglês Cure — Foto: Reprodução 

Cada vez mais mergulhado em suas obsessões, Robert Smith equilibra romantismo e desolação nas faixas lentas mas cheias de beleza de ‘Songs of a lost world’

Muitas bandas tentaram (e tantas outras realizaram outros prodígios tentando), mas nenhuma conseguiu nem de perto reproduzir o equilíbrio na combinação de romantismo e desolação que vem sendo a marca do Cure, há mais de 40 anos, em discos e shows.

Sem nenhuma dúvida o inventor de um estilo do rock, o grupo liderado pelo inglês Robert Smith levou 16 anos para aprontar seu 14º álbum, “Songs of a lost world”, que chega inteiro ao streaming nessa sexta-feira, após o lançamento de dois singles. Se valeu a pena a espera? Depende de como o ouvinte vai encarar o disco. Quem tem na memória o poder pop de canções tristes-alegres como “Friday I’m in love” ou “Inbetween days” certamente vai se frustrar. Aos 65 anos de idade, Smith está cada vez mais mergulhado em suas obsessões e pouco interessado em disputar com Sabrina Carpenter ou Olivia Rodrigo por um lugar nas paradas de sucessos.

Nesse mundo próprio em que o artista vive (um mundo que, por sinal, muita gente mais jovem veio descobrindo com os mais velhos e resolveu fazer sua morada também), as coisas acontecem de forma mais lenta, quase sempre envoltas em bruma. Mesmo que feito nos econômicos moldes de um LP de vinil (49 minutos de duração, oito faixas claramente organizadas em lados A e B), “Songs of a lost world” não se deixa guiar pelo imediatismo dos novos tempos: é um disco contemplativo, teatral e cheio de beleza. Síntese do que é o Cure (meio como os clássicos “Disintegration”, de 1989, ou “Pornography”, de 1982), o disco começa com “Alone”, faixa com a qual o grupo tem feito a abertura de seus shows: uma bela e épica canção, na qual o grupo dispensa modernidades e a voz de Robert Smith só entra aos 3m22. Na mesma toada, ele segue por outras faixas, como “Nothing is forever” e “I can never say goodbye”, unidas por seus pianos e teclados que beiram o brega e suas sentidas reflexões sobre mortalidade – o tipo de música que só faz sentido (e só emociona)orque é obra de Smith.

Há algumas músicas mais agitadas, porém. “A fragile thing” traz guitarras bonitas e os melhores vocais do disco. “Warsong” fecha um possível lado A do disco já pegando bastante gás, com as guitarras farpadas de Reeves Gabrels. E “Drone:Nodrone”, a primeira do lado B (que Roberto Smith compôs instigado pelos drones que viu sobrevoando o jardim de casa) evoca o Cure mais violento e paranoico, com o baixo distorcido de Simon Gallup conduzindo a devastação sonora. Por fim, “All I ever am” é o que se tem mais próximo no disco de um roquinho (embora não seja nenhum “Friday I’m in love”) e “Endsong” (outra que o grupo vinha mostrando em seus shows mais recentes) cumpre a função que outras faixas cumpriram em outros discos da banda: a de dizer “aqui vamos nós, tirando o time de campo, mas sem qualquer pressa”. E, desta vez, sem qualquer pressa mesmo: voz de Robert Smith aparece só lá pelos 6m24 e a coisa vai até 10m23.

Pode parecer que é a despedida definitiva do Cure, mas o líder garante que ainda há uns outros dois álbuns a serem feitos. Como “Songs of a lost world” indica, muito provavelmente eles não trarão canções pop como nos outros tempos. Mas tudo bem. Afinal, os estados de espírito tão desesperadamente juvenis que esta banda evoca, em sua gloriosa maturidade, não há qualquer outra banda que consiga evocar.  

Fonte: O Globo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O Porão se reinventa mais uma vez e lança sua edição online.

O Porão 2020 Live Festival acontece nos dias 19 e 20 de dezembro, ao vivo pelo Youtube, direto de uma super estrutura, garantindo máxima qualidade aos espectadores. No line, nomes como Krisiun, Dead Fish, Marcelo D2, Francisco El Hombre e o lançamento mundial de Edu Falaschi, Temple of Shadows in Concert, com 15 super atrações pra você curtir o fim de semana com aquela sonzeira! O evento será transmitido ao vivo, diretamente de uma super estrutura montada para que você usufrua da melhor qualidade de som e imagem!

Se liga no line e já corre no canal do Porão no Youtube para se inscrever e não perder um segundo dessa programação!



Confira a estrutura de onde serão transmitidos os shows!


19 DEZ (SÁBADO)

18:00 - KRISIUN (RS)

19:15 - DFC (DF)

20:10 - ESTAMIRA (DF)

20:55 - CÁOS LÚDICO (DF)

21:40 - AUTORAMAS + B NEGÃO (RJ)

22:35 - MARIANA CAMELO (DF)

23:20 - DEAD FISH (ES)

00:35 - EDU FALASCHI (SP) - TEMPLE OF SHADOWS IN CONCERT (LANÇAMENTO MUNDIAL DO FILME)

20 DEZ (DOMINGO)

18:00 - FRANCISCO EL HOMBRE (SP)

19:15 - SURF SESSIONS (DF)

20:10 - LUPA (DF)

20:55 - TUYO (PR)

21:50 - REALEZZA (DF)

22:45 - ALF SÁ (DF)

23:40 - MARCELO D2 (RJ) 

Youtube: https://www.youtube.com/user/poraodorockoficial?fbclid=IwAR1c_XthnvttVDrY2fLtJjo4UUPtI5KZQoAa-4NEE0aRmvKSaD1ZxLONmfc

Facebook: https://www.facebook.com/events/298366371527057

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

SEPULTURA: Lançará seu novo disco em Fevereiro!


O trabalho será lançado além do formato digital e em CD, em um lindo vinil preto e outro branco, quase transparente. 

A música “Last Time”, uma pesada e animadora música do novo álbum Quadra será um álbum cheio de influências de bandas como: Pantera e Testament. O trabalho foi gravado no Fascination Street Studios e produzido por Jens Bogren.

Quadra será lançado dia 7 de fevereiro pela BMG e já está disponível na pré-venda nesse link 

   

 Fonte: Rock Freeday 

OZZY OSBOURNE LANÇA “ORDINARY MAN”, PARCERIA COM ELTON JOHN E SLASH


Ordinary Man” é a aguardada canção de Ozzy Osbourne em parceria com dois outros gigantes: Elton John e Slash. 

Além da dupla, outros dois músicos sensacionais participam da faixa. Chad Smith, baterista do Red Hot Chili Peppers, e Duff McKagan, que toca baixo ao lado de Slash no Guns N’ Roses, participam do novo disco como um todo e também estão por aqui. Aliás, Chad já havia soltado algumas informações de bastidores sobre a icônica “Ordinary Man”. 

Recheada de emoção e trazendo um melancólico e belo tom de despedida, a faixa título do novo álbum do Príncipe das Trevas mostra que os experientes artistas ainda têm muitos sentimentos a serem expressados por meio da música.

   

 Abaixo a tradução da letra:

Eu não estava preparado para a fama
E aí todo mundo sabia o meu nome
Chega de noites solitárias, é tudo por você
Eu viajei muitas milhas
Eu vi lágrimas e eu vi sorrisos
Só se lembre que é tudo por você

Não me esqueça quando as cores desbotarem
Quando as luzes se apagam é apenas um palco vazio
Ok
Sim, eu tenho sido um cara mau
Tenho ficado mais alto que o céu azul
E a verdade é que eu não quero morrer como um cara ordinário
Eu fiz a mamãe chorar
Não sei por que ainda estou vivo
Sim, a verdade é que eu não quero morrer como um cara ordinário

Muitas vezes eu perdi o controle
Eles tentaram matar o meu rock and roll
Só se lembre que eu ainda estou aqui por você

Eu não quero dizer adeus
Quando eu disser, você ficará bem
Afinal de contas eu fiz tudo por você


 Fonte: Rock Freeday


Rock and Roll Hall of Fame: classe de 2020 é divulgada e dispensa vários do rock


O Rock and Roll Hall of Fame anunciou os artistas que serão introduzidos à classe de 2020. Nine Inch Nails, the Notorious B.I.G., Whitney Houston, Depeche Mode, The Doobie Brothers e T. Rex foram os escolhidos pela curadoria de mais de mil representantes da indústria fonográfica e se juntarão ao "Hall da Fama do Rock".

A cerimônia de indução acontece em Cleveland, no dia 2 de maio. A transmissão será realizada pela HBO - ao que tudo indica, ao vivo nos Estados Unidos, mas semanas depois no Brasil.

Embora tenha alguns representantes do rock como vencedores do ano, diversos nomes ligados ao estilo, como Judas Priest, MC5, Motörhead, Thin Lizzy, Soundgarden, Dave Matthews Band, Pat Benatar e Todd Rundgren, além de Kraftwerk e Rufus featuring Chaka Khan, concorriam às vagas para a classe de 2020. Porém, acabaram derrotados.

Chama atenção, inclusive, a ausência da Dave Matthews Band na lista de induzidos, pois foi a vencedora da enquete popular, encerrada no início da semana. A votação conta apenas como um voto entre mil, porém, este é o primeiro ano desde o momento em que o Rock and Roll Hall of Fame abriu página para opinião pública que o ganhador dos votos gerais não se faz presente na lista final.


Fonte: Whiplash




segunda-feira, 16 de setembro de 2019

BANDA MITSEIN: Veja a entrevista realizada pela Hintf Webzine


A banda Mitsein concederam uma entrevista para a Hintf Webzine. Veja a entrevista abaixo por  Miguel B. Ribeiro.

Hintf: Falem-nos um pouco do historial da banda, e sobre o vosso percurso até á formação dos Mitsein…

Mitsein: Primeiramente, é uma honra para nós conceder essa entrevista para vocês da Hintf Webzine, muito obrigado pelo convite e, aos leitores e ouvintes portugueses o nosso carinho e gratidão por apoiarem essa iniciativa e por manterem o Rock e o Heavy Metal sempre vivos!

Bom, eu (Jeff Oliveira) e Cristienne Graciano somos casados e sempre gostamos de música, principalmente Rock e Heavy metal. E sempre cultivamos o sonho de criar uma banda e de mostrar a nossa arte para as pessoas. E foi desse sonho que por volta do ano de 2016 nós criamos a Mitsein, a partir de composições antigas minhas (Jeff), algumas inclusive de meados do ano de 2003, quando eu  participava de uma banda intitulada Dark Over que encerrou seus trabalhos em 2007.

Mas foi em julho de 2017 que os integrantes Wilker Graciano (guitarra), André Oliveira (baixo) e Aquiles Lima (batera) foram convidados para fazer parte da banda e assim, a banda iniciou os ensaios para a preparação do repertório tanto para a gravação em estúdio quanto para os primeiros shows que ainda estavam por vir.



Hintf: Podem explicar-nos o que significa o vosso nome?Porque o escolheram?

Mitsein: Os temas das nossas músicas variam muito de uma para a outra, mas podemos afirmar que tratamos do existencialismo como inspiração filosófica para a composição das letras. E dentro desse contexto o nome Mitsein foi escolhido por Cristienne Graciano a partir do significado em si dessa palavra utilizada por Heidegger (filósofo): um modo de ser que já existe na constituição do ser humano, uma essência.

Hintf: Como tem sido a progressão do vosso projecto?

Mitsein: De 2017 para a atualidade conseguimos avançar bastante em nossas composições, entrosamento entre os componentes da banda e com isso já participamos de mais de 20 (vinte) shows locais de bandas autorais de Heavy Metal. Nós também concluímos a gravação de duas músicas em estúdio e estamos em fase de conclusão de mais nove músicas para completar o nosso primeiro albúm.

Hintf: Muitas mudanças de formação?

Mitsein: Por enquanto estamos com a formação original.

Hintf: Como vêem o actual panorama musical no Brasil?

Mitsein: Limitado! O Mainstream aqui do Brasil em relação à música não abre muito espaço para bandas de Heavy Metal, portanto, é uma luta diária para que a banda continue existindo. Nós temos grandes nomes no Heavy Metal como vocês devem conhecer, bandas que as vezes tocam mais fora do Brasil do que por aqui. Mas, mesmo diante da dificuldade de conseguir grandes shows e de conseguir patrocinadores, nós continuamos lutando e trabalhando para que a Mitsein continue a existir e que a nossa arte alcance as pessoas.

Hintf: Como caracterizam o vosso som?

Mitsein: Excelente pergunta! É Metal! Apenas isso importa para nós! Compor músicas com elementos do Metal que tenham sentido e significado. Nós temos várias influências musicais, distintas e complementares. Nós gostamos de compor sem se prender a um estilo. Isso limitaria as possibilidades criativas da banda.

Hintf: Quem e o que vos inspira?

Mitsein: As influências musicais são diversas dentro do rock e do metal, vai do Power ao Melódico, passando pelo Trash, Death, Prog, Symphonic, Hard Core entre outros. Bandas como Pantera, Dark Avenger, Sepultura, Angra, Metallica, Iron Maiden, After Forever, Shymphony X, Almah, Krisiun, Stratovarius, Nightwish, Eterna, Wizards, Almah e muitas outras são fontes de inspiração e de estudos para nós. Para escrever as letras a inspiração é a própria busca filosófica pelo sentido de existir que nos provoca. Ainda temos muito a caminhar para que nos tornemos seres humanos completos.

Hintf: Definam-se numa unica palavra...

Mitsein: Complicado! Mas, no actual contexto, eu diria: Luta

Hintf: Deixem uma mensagem aos nossos leitores e aos vossos fãs...

Mitsein: Muito obrigado por apoiarem as bandas novas que estão trabalhando para fazer um conteúdo artístico de qualidade. Obrigado por acompanharem a Hintf Webzine e esperamos um dia fazer um show para vocês em Portugal! Continuem mantendo a chama acesa, viva ao Rock e viva ao Heavy Metal! Abraços e até breve!



Fonte: Hintf Webzine

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

STEVE HARRIS DIZ QUE TEM ORGULHO DOS FILHOS E ELOGIA THE RAVEN AGE


Em entrevista ao site Buffalo News, Steve Harris disse que sente muito orgulho dos filhos, Lauren e George Harris, por terem aberto shows do Iron Maiden com suas respectivas bandas. 



"Tenho orgulho deles. É um show difícil, porque os fãs do Maiden são muito leais. Eu apenas digo a eles para não se preocuparem com isso. Geralmente, a banda de abertura oferece diversão. É assim que são as coisas: vá lá e faça o que precisa ser feito. E eles fizeram", afirmou Harris. 

O baixista fez elogios ao The Raven Age. "A banda de George está tão boa. O novo álbum é fantástico. Eles são muito melódicos. Espero que tenham conseguido isso de mim (risos). É disso que mais me orgulho". 

Fonte: Iron Maiden 666 

Metallica: antes da tour sul-americana, no Cinemark em POA


O Metallica recentemente confirmou a turnê mundial "WorldWired" na América do Sul, e incluiu a capital gaúcha no seu roteiro. O show será realizado na Arena do Grêmio no dia 21 de abril, às 21h. 

Antes disso os fãs podem conferir uma exibição do Metallica que a rede Cinemark promoverá pelo país. Em Porto Alegre a exibição do show “S&M2”, em que a banda se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de São Francisco, acontece no dia 09 de outubro, em duas sessões. Os ingressos já podem ser garantidos pelo APP Cinemark, bilheterias dos cinemas participantes e site http://www.cinemark.com.br


   

Sobre o projeto: A rede de cinemas criou um novo projeto para celebrar a música com homenagens a famosos cantores, compositores e bandas dos mais diversos estilos. O Palco Cinemark exibirá cinebiografias, shows e documentários inéditos de artistas renomados. 

Sinopse: O Metallica e a Orquestra Sinfônica de São Francisco mais uma vez se apresentando juntos com o lendário maestro Michael Tilson Thomas conduzindo parte do show, dando início à sua última temporada em SF. Gravado ao vivo nos dias 6 e 8 de Setembro, os shows também comemoram a inauguração do moderno Chase Center, uma adição histórica à orla da cidade. Incluindo os clássicos do Metallica desde o lançamento do S&M em 1999, bem como versões sinfônicas de novas músicas, este lançamento nos cinemas dá a milhões de fãs em todo o mundo a chance de vivenciar esse show na tela do cinema. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Metallica confirma shows em quatro cidades brasileiras em 2020


A banda volta ao país com a tour mundial WorldWired, em abril. Apresentações serão realizadas em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte

A clássica banda de heavy metal Metallica confirmou, nesta quarta-feira (14/8), que voltará ao Brasil em abril de 2020. Com a tour mundial WorldWired, o grupo passará primeiro em Santiago e Buenos Aires.

O encerramento da turnê será no Brasil. Quatro cidades receberão o show: Porto Alegre, na Arena do Grêmio; Curitiba, no Estádio Couto Pereira; São Paulo, no Morumbi; e Belo Horizonte, no Mineirão. 


Esta é a 10ª vez que os integrantes da Metallica vêm ao país. O último show da banda no Brasil foi em 2017, no festival Lollapalooza, em São Paulo. As bandas Greta Van Fleet e Ego Kill Talent serão as responsáveis pelos shows de abertura nos eventos programados.


A pré-venda exclusiva começa em 20 de agosto e termina no dia 21. As compras podem ser efetuadas a partir de 10h, on-line, e a partir das 12h pelas bilheterias oficiais. Para o público aberto, os ingressos começam a ser vendidos em 22 de agosto. 

Confira a agenda dos shows: 

21/4: Porto Alegre - Arena do Grêmio
23/4: Curitiba - Estádio Couto Pereira
25/4: São Paulo - Estádio do Morumbi
27/4: Belo Horizonte - Estádio Mineirão 




segunda-feira, 22 de julho de 2019

MOTÖRHEAD está celebrando o 40º aniversário dos álbuns 'Overkill' e 'Bomber' com o lançamento do novo site.



As páginas oficiais de mídia social do MOTÖRHEAD foram atualizadas com um vídeo teaser promovendo o site Motorhead79.com. O clipe, com imagens de importantes eventos políticos e culturais da cultura pop de 1979, bem como breves visões do shows do MOTÖRHEAD, inclui o slogan: "We interrupt your regularly scheduled programming for the following important news update..." ("Interrompemos sua programação regularmente programada para a seguinte atualização de notícias importante ...") 


O Ano de 2019 o MOTÖRHEAD marca o 40º aniversário dos álbuns "Overkill" e "Bomber", que será celebrado o ano todo, ao longo dos proximos meses com anúncios bem empolgantes. Em abril deste ano, a MOTÖRHEAD lançou um single especial, "Overkill / Bomber", em vinil de sete polegadas com disco de duas fotos via BMG. O single apresentou uma nova remasterização de 2019 da edição única original de "Overkill". O luxuoso disco de imagem dupla foi inserido dentro de uma capa dura, com fotos icônicas da banda, filmadas por Paul Slattery em 8 de fevereiro de 1979 em frente a um enorme mural Motörhead Snaggletooth na Harrow Road em Paddington, Londres.

   

Depois de três anos e meio sem Lemmy Kilmister, mesmo que o mundo ainda sinta o luto pela sua perda, o MOTÖRHEAD está mais do que vivo. Revistas de rock em todo o mundo têm histórias sobre o MOTÖRHEAD em suas edições regularmente, prestando homenagem a uma das bandas lendárias de todos os tempos. A camisa da banda icônica ainda é o item de mercadoria mais procurado, orgulhosamente usado por fãs, amigos e colegas músicos. 

Pesquisas de fim de ano em revistas de música mostram a influência que Lemmy e sua banda MOTÖRHEAD tiveram, a banda fez um grande impacto e as pegadas que deixaram são enormes. Lemmy morreu em dezembro de 2015 aos 70 anos, pouco depois de saber que havia sido diagnosticado com câncer. Ele lidou com vários problemas de saúde nos últimos anos de sua vida, incluindo problemas cardíacos, forçando-o a reduzir seus famosos hábitos de fumar. O MOTÖRHEAD teve que cancelar vários shows em 2015 por causa da saúde debilitada de Lemmy, embora a banda tenha conseguido completar a ultima turnê européia algumas semanas antes de sua morte. 



terça-feira, 16 de julho de 2019

BRUCE DICKINSON: ASSISTA PALESTRA DA CAMPUS PARTY BRASÍLIA NA ÍNTEGRA




O canal oficial da Campus Party no Youtube publicou a íntegra da palestra do vocalista do Iron Maiden na edição de Brasília do maior evento de tecnologia e inovação do país. Na palestra, Bruce Dickinson valorizou a importância do processo de criação de um novo negócio com exemplos simples e ressaltou a importância de ir além. No caso dele, gostar e fazer outras coisas além do universo musical. “Temos que ser cada vez mais eficientes, ter diferentes soluções. Criar coisas que as pessoas precisam, que elas vão querer usar. Para o empreendedor, zero mais zero é igual a um.” Sob os olhares atentos dos campuseiros, ele desafiou: “O que você pode fazer? Pessoas conseguem fazer coisas incríveis porque ninguém diz que não poderia. Busque o que você quer”. Assista a palestra completa de Bruce Dickinson na Campus Party Brasília.

   

Essa foi a terceira edição da Campus Party Brasília e consolidou o evento como o segundo maior do mundo, com uma fantástica imersão tecnológica em Internet das Coisas, Blockchain, Cultura Maker, Educação e Empreendedorismo em mais de 350 horas de atividades, 300 palestrantes, 200 palestras e 110 workshops, ostentando grandes resultados de participação e engajamento: com 9 mil campuseiros, sendo 3 mil acampados, e mais de 100 mil pessoas presentes na Open Campus, o espaço gratuito do evento, nos seus cinco dias de funcionamento. 

Fonte: ironmaiden666  

Review: Ozzy Osbourne – Ozzmosis (1995)


Em 1992, Ozzy Osbourne foi diagnosticado com esclerose múltipla e isso foi suficiente para anunciar sua aposentadoria e encerrar precocemente a turnê do álbum No More Tears (1991). Como consequência, ocorreu a dissolução de sua banda de apoio, que era formada por Randy Castillo, Mike Inez e Zakk Wylde. Quando Ozzy descobriu que foi diagnosticado erroneamente e que, na verdade, ele tinha a raríssima Síndrome de Parkin (problema genético com sintomas semelhantes aos do Mal de Parkinson), ele decidiu voltar à ativa e precisou montar novamente uma banda para gravar um novo álbum.

Sétimo disco gravado pelo Madman, Ozzmosis (1995) é o primeiro registro de estúdio da carreira solo do músico a contar com seu ex-companheiro de Black Sabbath, Geezer Butler, no baixo. Completam o time o então já consagrado Zakk Wylde nas guitarras(recrutado novamente para o posto), Deen Castronovo na bateria (Journey, The Dead Daisies) e Rick Wakeman nos teclados (Yes).

O disco conta com a produção - também teclados em algumas faixas - de Michael Beinhorn, que até então havia produzido Mother’s Milk (1989) do Red Hot Chili Peppers e Superunknown (1994) do Soundgarden, entre outros. Originalmente, as gravações começaram com o produtor Michael Wagener (Extreme, Skid Row, Dokken), mas após a gravação de algumas faixas a gravadora não gostou do estilo da produção e Wagener foi substituído por Beinhorn, que trouxe uma sonoridade mais moderna, característica que seria seguida em todos os álbuns a partir deste. Alice in Chains, Stone Temple Pilots e Nirvana estavam em alta na época, e isso pode ter contribuído para a sonoridade mais alternativa encontrada em Ozzmosis.

Repetindo o que havia ocorrido no antecessor, o álbum traz uma faixa composta por Ozzy e Lemmy, a ótima “See You on the Other Side”, que compõe a dupla das melhores canções do disco junto com a pesadíssima faixa de abertura, “Perry Mason”.

Única parceria da carreira com o guitarrista Steve Vai, a balada “My Little Man” soa deslocada nesse álbum. Tem letra que parece uma canção de ninar destinada a Jack Osbourne, então com 10 anos e para quem a música foi composta. Pouco antes gravar Ozzmosis, Ozzy e Vai juntaram-se em um projeto chamado X-Ray, que acabou não evoluindo. A dupla escreveu várias músicas, dentre elas “My Little Man”, único fruto dessa empreitada a entrar em Ozzmosis e que conta com Zakk tocando cítara na introdução. Outra parte dessas canções apareceu em Fire Garden (1996), de Steve Vai.

I Just Want You”, co-escrita por Jim Vallance (parceiro de composição de Bryan Adams nos seus maiores hits) também é uma das melhores, com o vocalista alcançando notas altas no final. Em “Tomorrow”, que pelo andamento poderia estar em um velho disco do Sabbath, Ozzy surge cantando de maneira rasgada, o que possivelmente resultou em alguns dias sem voz após a gravação. O excesso de baladas atrapalha o fluxo do disco, que encerra com “Old L.A. Tonight”. Esta, juntamente com “Denial”, é uma das músicas mais fracas do trabalho.

Relançado em 2002 com as canções extras “Whole World’s Fallin’ Down” (que poderia tranquilamente estar na versão original) e “Aimee”, Ozzmozis é um disco digno que marca o início de uma nova sonoridade para um velho ícone do heavy metal. O problema é que, depois dele, Ozzy entrou em uma zona de conforto e passou a se repetir álbum após álbum.

Por Diego Colombo